O setor elétrico é uma dos principais segmentos atendidos pela CGI no Brasil, onde atua desde 1999. Com a expansão do mercado livre, devido à migração de clientes em busca de preços mais baixos, a CGI vê oportunidade de crescimento da demanda por sistemas de gestão de faturamento e medição de consumo, entre outros.
Com relação à microgeração distribuída, a empresa aposta no aumento da instalação de painéis fotovoltaicos nas residências, o que demandará tecnologias de redes inteligentes, conhecidas como "smart grid", uma das áreas de atuação do grupo. "É uma área de oportunidade para nós, porque é uma competência nossa", explicou Ricardo Saltini, principal executivo da companhia no Brasil.
"O Brasil tem um potencial enorme. É um país com um mercado interno enorme e com capacidade de exportação fenomenal", acrescentou José Carlos Gonçalves, vice-presidente da CGI para Europa do Sul e América do Sul. O executivo esteve no Brasil em março para reuniões internas e de relacionamento com clientes.
Perguntado sobre a crise política e econômica do país, Gonçalves disse que o plano da companhia para o Brasil está mantido. "Não temos medo da situação econômica [brasileira]. Creio que não haja um brasileiro que não esteja preocupado com a situação hoje, mas estamos aqui no longo prazo".
O executivo ressaltou que quatro dos cinco maiores bancos do Brasil utilizam sistema de cobrança e recuperação de crédito desenvolvido pela CGI. Além dos setores financeiro e elétrico, a companhia também tem fornece produtos e serviços para as áreas industrial, petrolífera e de telecomunicação.
No Brasil, a CGI possui 500 funcionários em dois escritórios. Em nível global, o grupo, que adquiriu a britânica Logica em 2012, tem 65 mil funcionários distribuídos por 400 escritórios, em 40 países.
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