quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Incentivos à microgeração e minigeração fotovoltaica avançam no Brasil

O Espírito Santo formalizou no dia 19 deste mês a adesão ao Convênio ICMS nº 16/2015, que autoriza os governos estaduais a isentarem o ICMS sobre a energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis, tornando o estado capixaba mais atrativo a investimentos em sistemas de microgeração e minigeração de energia fotovoltaica. A adesão foi oficializada por meio do Convênio ICMS nº 215/2017, publicado no Diário Oficial da União.

A afirmação é do presidente executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, que aplaudiu o Governo do Estado pela medida. “A adesão do Espírito Santo é um passo fundamental que completa a participação de todos os Estados da região Sudeste ao Convênio ICMS nº 16/2015, demonstrando o interesse e o compromisso do governo capixaba em acelerar a captação e incentivar projetos de energia fotovoltaica no estado.

Trata-se de uma medida estratégica para incentivar a população e as empresas capixabas a reduzirem custos de energia elétrica pela geração de sua própria energia limpa, renovável e sem emissões de gases de efeitos estufa a partir da captação de energia via placa solar e de outras fontes de energia renovável.

Esta decisão promoverá novos investimentos privados, movimentará a economia do estado, atrairá mais empresas para construção de centrais fotovoltaicas e gerará novos empregos locais de qualidade na região”, celebra Sauaia.

Com a adesão do Espírito Santo, já são signatários do convênio 24 unidades da Federação, sendo 23 estados e o Distrito Federal. Agora, a medida já beneficia cerca de 182 milhões de brasileiros, o que corresponde a mais de 89% da população do País.

A associação articula junto aos governos estaduais a adesão dos três estados que ainda estão de fora do convênio: Amazonas, Paraná e Santa Catarina. “Ao adotarem o Convênio ICMS nº 16/2015, os estados tornam-se mais competitivos na atração de investimentos, empresas e empregos de qualidade para a sua região.

Por isso, a associação incentiva os estados restantes a não ficarem de fora desta tendência nacional e internacional em favor de um País mais renovável e sustentável”, esclarece Sauaia.

Leia mais em: https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2017/12/incentivos-microgeracao-e-minigeracao-fotovoltaica-avancam-brasil/33512

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Incentivos à microgeração e minigeração fotovoltaica avançam no Brasil

O Espírito Santo formalizou no dia 19 deste mês a adesão ao Convênio ICMS nº 16/2015, que autoriza os governos estaduais a isentarem o ICMS sobre a energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis, tornando o estado capixaba mais atrativo a investimentos em sistemas de microgeração e minigeração de energia fotovoltaica. A adesão foi oficializada por meio do Convênio ICMS nº 215/2017, publicado no Diário Oficial da União.
A afirmação é do presidente executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, que aplaudiu o Governo do Estado pela medida. “A adesão do Espírito Santo é um passo fundamental que completa a participação de todos os Estados da região Sudeste ao Convênio ICMS nº 16/2015, demonstrando o interesse e o compromisso do governo capixaba em acelerar a captação e incentivar projetos de energia fotovoltaica no estado.
Trata-se de uma medida estratégica para incentivar a população e as empresas capixabas a reduzirem custos de energia elétrica pela geração de sua própria energia limpa, renovável e sem emissões de gases de efeitos estufa a partir da captação de energia via placa solar e de outras fontes de energia renovável.
energia solar
Esta decisão promoverá novos investimentos privados, movimentará a economia do estado, atrairá mais empresas para construção de centrais fotovoltaicas e gerará novos empregos locais de qualidade na região”, celebra Sauaia.
Com a adesão do Espírito Santo, já são signatários do convênio 24 unidades da Federação, sendo 23 estados e o Distrito Federal. Agora, a medida já beneficia cerca de 182 milhões de brasileiros, o que corresponde a mais de 89% da população do País.
A associação articula junto aos governos estaduais a adesão dos três estados que ainda estão de fora do convênio: Amazonas, Paraná e Santa Catarina. “Ao adotarem o Convênio ICMS nº 16/2015, os estados tornam-se mais competitivos na atração de investimentos, empresas e empregos de qualidade para a sua região.
Por isso, a associação incentiva os estados restantes a não ficarem de fora desta tendência nacional e internacional em favor de um País mais renovável e sustentável”, esclarece Sauaia.

Leia mais em: https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2017/12/incentivos-microgeracao-e-minigeracao-fotovoltaica-avancam-brasil/33512

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Leilão A-2 movimenta R$ 1,29 bilhão em contratos de energia

O leilão A-2 terminou com a contratação de 7.421.112 MWh, ao preço médio de R$ 174,52, representando um deságio de 9,58% em relação ao preço inicial de R$ 193/MWh. Os contratos têm período de suprimento de 1º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2020. O certame, que movimentou R$ 1,29 bilhão em contratos, foi operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica(CCEE) nesta sexta-feira, 22 de dezembro.
Compraram energia as distribuidoras CEA, Ceal, Cemar, Cepisa, Coelba, Eletropaulo, Energisa MS, Energisa PB, Energisa SE, Energisa Tocantis e Light. Na ponta vendedora estiveram as empresa Tradener, PRime Energy, Minerva, Matrix, Inowatt, Eletronorte, DMEE, Delta, Deal, Comer, CDSA, Capitale e Beta.
Mais cedo, terminou 17º Leilão de Energia Existe A-1, com a contratação de 5.045.760 MWh, ao preço médio de venda de R$ 177,46, o que representou um deságio de 18,22% em relação ao preço inicial de R$ 217/MWh. Segundo a CCEE, o deságio representa uma economia de R$ 199,5 milhões para os consumidores de energia do país.
Na ponta compradora estiveram CEA, Ceal, Cemar, Coelba, EDP Espírito Santo, Eletropaulo, Energisa MT, Energisa PB, RGE e Santa Maria.  Na ponta vendedora: Eletronorte, Clime Trading, Comerc, Safira, Inowaat, Leros, Argon e Stima Energia.

Leia mais em: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53046272/leilao-a-2-movimenta-r-129-bilhao-em-contratos-de-energia

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

EPE: preços nos leilões colocam Brasil no nível do valor da energia no mundo

O resultado dos leilões de energia nova A-4 (na segunda-feira, 18) e A-6 (na quarta-feira, 20) apontaram para uma expressiva queda dos preços da energia, com um deságio médio de 54,65% e de 38,70%, respectivamente, colocando o País em pé de igualdade com outros países, que vinham conseguindo contratar energia a preços melhores. É o que indicou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Augusto Barroso. “Ficamos satisfeitos com o resultado do leilão com destaque importante para os preços, que registraram recordes, colocando o Brasil no mesmo nível de preços no mundo”, disse o executivo durante coletiva de imprensa para comentar os resultados do certame realizado na manhã desta quarta.

Nesta quarta-feira, a energia eólica para entrega em 2023 foi contratada ao valor médio de R$ 98,62 por megawatt-hora (MWh), abaixo dos R$ 118,89/MWh da energia eólica mais barata já contratada (considerando os preços atualizados pela inflação), e do preço médio de R$ 108/MWh para os projetos eólicos contratados no leilão A-3 da última segunda-feira, quando já haviam atingido o valor mínimo. Neste certame, também a energia solar atingiu o valor mais baixo negociado, de R$ 145,68/MWh na média.

Mas Barroso salientou que os preços ficaram abaixo de US$ 40/MWh, para um grande número de projetos, e que, considerando o melhor fator de capacidade que os projetos eólicos e solares no País em relação a outras localidade com níveis inferiores, o valor ficou em linha com o visto em contratações no exterior.

Para Barroso, não foi apenas a ausência de leilões nos últimos quase dois anos que levou a uma maior competição e à consequente queda dos preços, mas também a busca por novas soluções de financiamento, com um maior esforço de engenharia financeira, para além das linhas oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Percebi uma criatividade maior na estruturação financeira dos projetos, não necessariamente baseando no longo prazo do BNDES, mas tem debêntures de infraestrutura, diversificando a origem”, disse.

Ele destacou que recentemente os projetos de geração de energia passaram a obter financiamentos de agência de crédito a exportação (ECA – Export Credit Agency), e também com a participação dos próprios fornecedores, o que avaliou também como decorrência de uma melhora da credibilidade do País e particularmente do setor elétrico brasileiro no último um ano e meio.

“A diversificação é importante e útil para dar robustez ao projeto, porque a cada novo financiador é necessária uma nova diligência… quanto mais financiadores, mais o projeto está sujeito à sabatina e os que passam realmente são os que estão mais robustos em relação aos riscos envolvidos”, disse.


Ele admitiu que a busca por financiamentos alternativos ao BNDES também decorre do uso de equipamentos importados, tendo em vista que o banco de fomento tem uma política de favorecimento de equipamentos nacionais, e indicou que isso tem sido visto particularmente no segmento solar, em que a cadeia produtiva nacional ainda é pequena. “Mas não vemos equipamento nacional como sendo primordial, vemos a equação total sendo favorável para o consumidor e para o Pais de forma geral”, disse.


Leia mais em: https://www.istoedinheiro.com.br/epe-precos-nos-leiloes-colocam-brasil-no-nivel-do-valor-da-energia-no-mundo/

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Tarifa branca de energia: consumidor deve analisar seu perfil de consumo antes de aderir



A partir de 1º de janeiro de 2018, os consumidores poderão solicitar a adesão à tarifa branca de energia elétrica, que é a adoção de preço diferente para a energia de acordo com o horário de consumo. Com a tarifa branca, a energia consumida fora do horário de pico será mais barata, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Entretanto, é importante que cada consumidor conheça o seu perfil de consumo na hora de optar entre a tarifa branca e a convencional.

O analista de mercado da Proteste, Rafael Bomfim, alerta que a tarifa branca pode ser muito boa ou muito ruim, dependendo do perfil de consumo. Para ele, quem optar pela tarifa branca de energia tem que ser capaz de aproveitar os horários fora de ponta. “Conheça bastante as regras e verifique a possibilidade de se adaptar aos melhores horários da tarifa”, disse. “Se é um consumidor que tem a rotina rígida, não é aconselhável”.


Com as novas regras, nos dias úteis o preço da energia poderá ser dividido em três horários: ponta, intermediário e fora de ponta. As faixas variam de acordo com a distribuidora. O horário de ponta, com a energia mais cara, terá duração de três horas, na parte da noite.

19A tarifa intermediária que valerá uma hora antes do início do horário de pico, entre as 18h e as 19h, e depois, entre as 21h e as 22h. Nos feriados nacionais e nos fins de semana, o valor é sempre fora de ponta.

Inicialmente, a medida atingirá uma pequena parcela dos consumidores brasileiros. No primeiro momento, poderão aderir à tarifa branca cerca de 4 milhões de unidades consumidoras, o que representa cerca de 5% de tais unidades.

Aderir à tarifa branca de energia será opcional e estará disponível para as novas ligações e com unidades que consomem mais de 500 quilowatts-hora (kWh) por mês. Em um prazo de 12 meses, será oferecido para unidades com média anual de consumo superior a 250 kWh por mês e, em até 24 meses, para as demais unidades consumidoras.

Atualmente, existe apenas a tarifa convencional, que tem valor único cobrado pela energia consumida e é igual em todos os dias, em todas as horas. A tarifa diferenciada não valerá para os grandes consumidores, como as indústrias, nem para quem é incluído na tarifa social de energia

Para aderir à tarifa branca, os consumidores precisam formalizar sua opção na distribuidora, e quem não optar por essa modalidade continuará sendo cobrado pelo sistema atual. “Nós alertamos para o consumidor não migrar por impulso para a tarifa branca, para não ter surpresa ruim na conta”, disse Bomfim, explicando que será possível retornar para a cobrança convencional, caso o consumidor não se adapte.

Também será preciso instalar um novo tipo de medidor de energia. A troca deverá ser feita em até 30 dias e os custos do medidor e do serviço serão de responsabilidade da distribuidora.

No site da Aneel, estão disponíveis exemplos de situações em que é mais vantajoso migrar para a tarifa branca.


Capacidade do sistema

A tarifa branca cria condições que incentivam alguns consumidores a deslocar o consumo dos períodos de ponta para aqueles em que a rede de distribuição de energia elétrica tem capacidade ociosa.

O consultor de energia do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Clauber Leite, explica que o sistema de energia é projetado para atender à máxima demanda, mas que, na maior parte do dia, fica ocioso. “A tarifa branca é uma política adequada, ela é boa porque acaba barateando e dando mais eficiência ao sistema como um todo”, disse.

Para Leite, em longo prazo, a medida pode ajudar a adiar os investimentos. “Anualmente, o número de consumidores cresce. Então, para atender à demanda está sendo prevista uma carga máxima do sistema. Se consegue deslocar esse pico, o investimento pode ser postergado e isso pode gerar benefícios na tarifa”, explicou.

O consumidor deverá fazer a adesão na concessionária de energia que atende a sua cidade. Após análise do pedido, a concessionária tem 30 dias para fazer a troca do medidor de energia, no caso de unidades consumidoras já existentes, ou os prazos e procedimentos padrão para novas solicitações de fornecimento.

Leia mais em: https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2017/12/tarifa-branca-de-energia-consumidor-deve-analisar-seu-perfil-de-consumo-antes-de-aderir/32297

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Leilão A-4: eólica já apresenta deságio de mais de 60%

O leilão A-4 já passa de uma hora de disputa nesta segunda-feira, 18 de dezembro, e apresenta forte disputa entre as fontes por um contratos que variam de 20 a 30 anos de fornecimento. A fonte eólica já apresenta deságio de 61% frente ao preço inicial de R$ 276/MWh. A solar também apresenta forte concorrência, com deságio de R$ 55% frente ao preço inicial de R$ 329/MWh. As fontes biomassa e hídricas, estão com deságios de 30% e 29% frente aos preços de R$ 329/MWh e R$ 281/MWh, respectivamente.
A expectativa do mercado é ao menos 1 GW de capacidade seja contratado. Foram habilitados para a disputa 20,1 GW em projetos. As fontes eólica (9 GW) e solar (10,2 GW) se destacam. Além disso, há 414,5 MW de termelétricas a biomassa, 377,2 MW de PCHs e 44,1 MW de CGHs.

Leia mais em: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53045527/leilao-a-4-eolica-ja-apresenta-desagio-de-mais-de-60

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Eletrobras quer virar potência em comercialização de energia, diz CEO

Os planos do governo de privatizar a Eletrobras são uma tentativa de salvar a companhia, e não o possível fim da maior elétrica do país, que buscará retomar o protagonismo em investimentos após o processo de desestatização.

A empresa deverá ainda recuperar mercado e se tornar uma potência na comercialização de eletricidade, disse a jornalistas na terça-feira (28) o presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr., durante evento em São Paulo.

Ele afirmou que tem trabalhado em um novo plano de negócios para a companhia após a privatização, que deverá ser efetivada no segundo semestre de 2018 por meio da uma oferta de novas ações que diluirá a participação da União na estatal para uma fatia minoritária.

O plano de negócios, que deve ser aprovado no Conselho de Administração da companhia até o final deste ano, irá prever o retorno da companhia ao novos investimentos possivelmente a partir de 2018.

Segundo Ferreira, os novos negócios deverão ser viabilizados após uma forte redução na alavancagem da companhia esperada para a partir do segundo semestre do ano que vem, quando ele espera que a empresa já terá concluído planos atualmente em andamento de vender seis distribuidoras de eletricidade do Grupo Eletrobras e uma série de participações minoritárias em usinas eólicas e linhas de transmissão.

“Nós vamos ser grandes na comercialização de energia no mercado livre, vamos continuar sendo grandes em transmissão… e na área de geração. Claramente, se você for olhar nos últimos anos, nós perdemos a relevância, fomos perdendo ‘market share’ ao longo dos últimos 10, 15 anos… a gente imagina poder resgatar o protagonismo da Eletrobras no mercado brasileiro”, declarou Ferreira.

Ele disse que a companhia é uma forte geradora de caixa e poderá inclusive, no futuro, prospectar novas oportunidades também no exterior.

Segundo o executivo, um projeto de lei do governo com a modelagem da privatização da companhia pode ser aprovado ainda neste ano na Câmara dos Deputados.

“Eu estou otimista… aí entraria para discussão no Senado no começo do ano que vem”, disse. “Está havendo um esforço (do governo) para as coisas acontecerem.”

Leia mais em: https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2017/11/eletrobras-quer-virar-potencia-em-comercializacao-de-energia-diz-ceo/33387