sexta-feira, 31 de maio de 2019

Aneel aprova regras e preços-teto para leilão de energia A-4 em 28 de junho

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em reunião nesta terça-feira o edital do próximo leilão de energia A-4, que em 28 de junho contratará novas usinas de geração para entrada em operação a partir de 2023, bem como os preços-teto para a licitação.

O certame, que visa atender à demanda futura das distribuidoras, que atendem os consumidores finais, oferecerá aos projetos vencedores contratos de longo prazo a partir de preços-teto que devem cair em meio à competição entre os investidores pelos negócios.

As usinas à biomassa terão o maior preço inicial da licitação, a 311 reais por megawatt-hora, contra 329 reais por MWh no último certame A-4, realizado em abril do ano passado.

Os projetos hidrelétricos terão preço-teto de 288 reais, contra 291 reais no ano passado.

Para os parques eólicos o preço inicial será de 208 reais, contra 255 reais no leilão anterior, enquanto para as usinas solares o teto será de 276 reais, contra 312 reais antes.

As usinas hídricas vencedoras assinarão contratos de 30 anos, enquanto as demais fontes terão contratos de 20 anos.

Todos os empreendimentos serão contratados na modalidade por quantidade de energia, em que as usinas se comprometem com a entrega de uma produção específica, à exceção das usinas à biomassa, que terão contratos por disponibilidade.

Projetos já outorgados e com contratos também poderão participar do certame, mas deverão negociar a preços mais baixos.

Para as hidrelétricas existentes, o teto será de 156,56 reais ou 225,37 reais no caso de pequenas usinas hídricas (PCHs ou CGHs). As eólicas com contrato terão preço inicial de 173,08 reais.

Estão cadastrados para o leilão A-4 um total de 1.581 projetos, que somam capacidade total de 51,2 gigawatts. O predomínio é de solares e eólicas, com 751 empreendimentos cada e, respectivamente, 26,2 GW e 23,1 GW.

No ano passado, no entanto, o certame contratou usinas com um total de 1 gigawatt em capacidade, com a demanda afetada por uma economia ainda em lenta recuperação no Brasil.

Leia mais em: https://extra.globo.com/noticias/economia/aneel-aprova-regras-precos-teto-para-leilao-de-energia-4-em-28-de-junho-23700498.html

quinta-feira, 30 de maio de 2019

BNDES analisa 2,7 GW em projetos de energia para o mercado livre

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem em carteira 13 projetos de energia destinados a venda de energia no mercado livre, que juntos somam 2,7 GW de capacidade instalada, sendo 818 MW oriundos de projetos eólicos. O dado foi apresentado pelo presidente do banco, Joaquim Levy, durante participação no maior evento de energia eólica na América Latina, o Brazil Windpower, nesta quarta-feira, 29 de maio, em São Paulo.

O desenvolvimento de projetos para o mercado livre tem se tornado uma saída para o setor, na medida em que a demanda do mercado regulado tem se mantido baixa por conta do fraco desempenho da economia do país. No entanto, os empreendedores encontram dificuldades para conseguir financiamentos para os projetos destinados ao mercado livre.

Levy garantiu que o banco seguirá apoiando a energia renovável, tanto por conta da sua contribuição ambiental quando pela geração de empregos dessa indústria, importante para retomada do crescimento do PIB. “Minha perspectiva é que a gente passe a olhar cada vez mais para esse tipo de financiamento como olhamos para qualquer empreendimento comercial. Quando empresto para a Suzano, ela não tem nenhum contrato com o órgão regulador”, disse.

“A gente tem que ter uma análise de mercado, perspectiva de crescimento da demanda, claro que vamos ter que olhar com clareza para o business model da empresa, capacidade financeira, relacionamento com potenciais clientes, valores dos contratos. Tudo isso é administrável”, disse o presidente do BNDES.

Leia mais em: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53100757/bndes-analisa-27-gw-em-projetos-de-energia-para-o-mercado-livre

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Brasil apoiará energia renovável, mas ainda não prevê abandonar carvão, diz ministro

O Brasil continuará apoiando investimentos em fontes renováveis de energia, mas ainda não há planos no país para se abandonar a geração termelétrica a carvão, disse nesta terça-feira (28) o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Embora países como Alemanha e França venham anunciando planos de fechar usinas a carvão no médio e longo prazo, o Brasil espera que a fonte possa ao menos manter a estabilidade de sua participação na matriz na próxima década, acrescentou Albuquerque.

"Nós não podemos descartar nenhuma das fontes", disse o ministro a jornalistas, destacando que o carvão é importante para a economia da região Sul do país e por isso projetos da fonte deverão continuar aptos a participar dos próximos leilões do governo para contratação de novos empreendimentos.

"Hoje o carvão é cerca de 1,9% da matriz (elétrica do Brasil) e deverá permanecer nesse patamar pelos próximos 10 anos. Vai ter espaço para o carvão, para ele manter a base dele", afirmou, nos bastidores de um evento do setor elétrico em São Paulo.

Após essa década, no entanto, o futuro da fonte dependerá da tecnologia, disse o ministro, ressaltando no entanto que acredita em um futuro mais limpo para essas usinas.

"Tive oportunidade na última sexta-feira de ir a Criciúma visitar um centro de pesquisa (em carvão)... fui conhecer lá uma planta justamente de absorção de CO2. Isso mostra que ainda é uma atividade econômica sustentável, que está se tornando mais limpa", comentou Albuquerque.

O governo da França tem planos de fechar todas as térmicas que usam o combustível fóssil no país até 2022, enquanto o Reino Unido, onde foi instalada a primeira usina elétrica a carvão do mundo, nos anos 1880, pretende fazer o mesmo até 2025. A Alemanha trabalha com uma meta de prazo mais longo, com expectativa de acabar com as usinas a carvão até 2038.

EÓLICAS E PEQUENAS HIDRELÉTRICAS

Apesar da fala sobre carvão, o ministro de Minas e Energia destacou o forte crescimento da geração com fontes renováveis no Brasil, puxado por uma acelerada expansão das eólicas a partir de 2009, quando foi realizado um primeiro leilão do governo federal voltado exclusivamente a usinas da fonte.

Nesse período, segundo Albuquerque, a indústria recebeu investimentos de cerca de 145 bilhões de reais, o que levou as usinas eólicas a uma capacidade total de cerca de 15 gigawatts no Brasil, o equivalente a 9% do parque gerador do país.

"O Brasil foi o quinto país do mundo que mais instalou eólicas em 2018, e a indústria eólica desempenha um papel importante na economia do país", afirmou.

A indústria eólica gera atualmente 190 mil postos de trabalho no país, segundo dado citado pelo ministro, com diversas fabricantes do setor tendo instalado unidades locais, incluindo as gigantes Vestas, GE, Siemens Gamesa e Nordex-Acciona.

Essas fábricas no Brasil montam turbinas eólicas com cerca de 80% de conteúdo local, destacou Albuquerque.

O ministro disse também que o presidente Jair Bolsonaro tem "um carinho especial" pelas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas com até 30 megawatts em capacidade.

Atualmente, existem cerca de 526 projetos de PCHs já avaliados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que somariam uma capacidade instalada de 7.800 megawatts, e Bolsonaro quer tirar esse potencial do papel, segundo Albuquerque.

"Para viabilizar a implantação desses empreendimentos, serão realizadas pelo ministério ações junto aos órgãos ambientais, bem como junto ao Ministério Público, visando demonstrar o benefício que a implantação destes trará aos Estados", disse.

De acordo com ele, esses esforços serão realizados a partir de junho, com foco nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Leia mais em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05/brasil-apoiara-energia-renovavel-mas-ainda-nao-preve-abandonar-carvao-diz-ministro.shtml

terça-feira, 28 de maio de 2019

Brasil precisará de 20 GW para mobilidade elétrica nos próximos 12 anos, diz executivo

O Brasil precisará adicionar mais 20 GW em capacidade instalada apenas para atender a demanda gerada pela mobilidade elétrica nos próximos 12 anos, disse Mário Araripe, presidente da Casa dos Ventos, durante sua participação na 10ª edição do Brazil Windpower, nesta terça-feira, 28 de maio, em São Paulo. Um dos pioneiros da energia eólica no Brasil, Araripe acredita que o futuro da matriz elétrica será energia composta pelas fontes eólicas e solares e sistemas de armazenamento com baterias.

No entanto, para o presidente da consultoria Camargo Schubert, Odilon Camargo, as tecnologias de baterias ainda não estão maduras para permitir um crescimento acelerado da mobilidade elétrica no Brasil. Ele destacou a vida útil curta e o alto custo de substituição das baterias. A infraestrutura brasileira também precisaria avançar muito para fornecer uma oferta de postos de abastecimento para os carros elétricos assim como temos para veículos a combustível. Além disso, a matriz elétrica brasileira ainda usa combustíveis fósseis para geração de energia e uma frota de veículos elétricos pode aumentar o uso de fontes poluentes.

Também presente no evento, Bento Koike, fundador da fabricante de pás Tecsis, descordou de Odilon e disse que tem vistos muitos avanços no setor de baterias que podem superar essas dificuldades em um espaço curto de tempo.

PONTOS DE ATENÇÃO
Araripe também falou que a regulação e a transmissão são pontos que precisam de atenção por parte do mercado eólico. O potencial eólico está no Nordeste e o principal centro de consumo é no Sudeste, o que deve demandar uma expansão da infraestrutura de transmissão para permitir a construção de novos projetos eólicos e escoar a energia produzida.

Para ele, o gargalo da expansão da matriz em caso de crescimento econômico do Brasil estará na transmissão. “Se quiser fazer um hedge para esse crescimento, é preciso iniciar a expansão da transmissão logo”, acrescentou o presidente da Casa dos Ventos. Araripe também falou que no curto e médio prazo, não acredita no desenvolvimento do mercado de eólicas no mar (offshore). “Você não precisa ir para o mar para ter um vento tão bom”, disse.

O Brazil Windpower é realizado pela Informa Markets| CanalEnergia em uma parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) e vai até a próxima quinta-feira, 30 de maio.


Leia mais em: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53100522/brasil-precisara-de-20-gw-para-mobilidade-eletrica-nos-proximos-12-anos-diz-executivo

sexta-feira, 24 de maio de 2019

CCEE: consumo cresceu 2% até a metade de maio

Dados preliminares de medição dos valores médios coletados entre os dias 1º e 15 de maio indicam um crescimento do consumo de energia de 2%, alcançando 62.766 MW med frente aos 61.543 MW med no mesmo período do ano passado. As informações são do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.

O Ambiente de Contratação Regulada, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, apresentou crescimento no consumo de 2,4% em relação a maio de 2018, considerando a mudança de clientes cativos para o Ambiente de Contratação Livre. Excluindo o impacto das migrações, o ACR registraria aumento de 4%.

Já no Ambiente de Contratação Livre, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, o consumo apresentou crescimento de 1% em relação ao mesmo período do ano passado – considerando a mudança de clientes cativos para o ACL. Eliminando o impacto da migração de novas cargas, o ACL apresentaria queda de 2,6%. Os consumidores livres apresentaram redução de 0,9%, já os especiais aumentaram em 12%, influenciados pela migração. Suprimindo esse efeito, há queda de 2,8% para os livres e aumento de 1,6% para os especiais. Os autoprodutores diminuíram seu consumo em 6,5%.

Os segmentos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, que registraram maior crescimento de consumo foram: Bebidas, com 20,7%), Transporte (19,8%) e Serviços (11,6%). A expansão desses setores está vinculada à migração dos consumidores para o mercado livre.

Leia mais em: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53100184/ccee-consumo-cresceu-2-ate-a-metade-de-maio

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Garrafas verdes, energia verde: Heineken mira 100% de renováveis no Brasil até 2023

Famosa por suas garrafas verdes, a cervejaria holandesa Heineken decidiu apostar também em energia verde, com uma meta global de usar geração renovável em suas operações que deverá ser antecipada pela unidade da companhia no Brasil, disseram executivas do grupo à Reuters.

O movimento rumo a esse objetivo passa pela inauguração de um parque eólico em Acaraú, no Ceará, que recebeu cerca de 40 milhões de reais em investimentos da Heineken Brasil e produzirá energia suficiente para abastecer cerca de 30 por cento do consumo das 15 cervejarias da marca no país.

“Temos uma meta global da companhia de até 2030 ter 70 por cento da energia utilizada nas cervejarias de fontes renováveis. Aqui no Brasil, acreditamos que vamos gerar com renováveis o equivalente a 100 por cento do consumo de nossas cervejarias até 2023, ou seja, muito antes da meta global”, afirmou a vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Heineken Brasil, Nelcina Tropardi.

A estratégia da Heineken de apostar em energia limpa segue uma nova tendência global no mundo corporativo, com cada vez mais empresas mirando fontes renováveis por questões de sustentabilidade e marketing ou até mesmo para redução de custos.

Além do parque eólico, a Heineken pretende instalar caldeiras movidas a biomassa de madeira em todas suas cervejarias no Brasil para atender a meta. Até o momento, quatro unidades já utilizam a tecnologia, e mais duas iniciarão a geração de energia própria ainda em 2019.

“A ideia é que até 2023 todas as cervejarias tenham caldeiras de biomassa, que utilizarão cavaco de madeira, e portanto energia renovável”, disse a gerente sênior de sustentabilidade da Heineken Brasil, Ornella Vilardo.

Os investimentos em energia renovável vêm em momento em que a Heineken tem ampliado as vendas no Brasil e reduzido a distância para a líder de mercado Ambev após ter fechado em 2017 a aquisição das operações no país da japonesa Kirin Holdings por 1,2 bilhão de dólares. Na época, a operação dobrou a participação da empresa no mercado brasileiro, para quase 20 por cento.

O parque eólico no Ceará, inclusive, é um legado desse negócio —o projeto começou a ser desenvolvido pela Brasil Kirin e estava com praticamente metade das obras concluídas na época da aquisição.

“A Heineken resolveu fazer um investimento para terminar o parque e colocá-lo em funcionamento porque isso está totalmente alinhado com nossa estratégia de sustentabilidade”, afirmou Nelcina.

O parque não abastece diretamente as cervejarias, porque possui contratos de longo prazo já fechados anteriormente para a venda de sua produção, mas sua geração atende o objetivo da política de sustentabilidade da Heineken de compensar suas emissões de carbono.

NOVA TENDÊNCIA
Corporações assinaram contratos para comprar mais de 32 gigawatts em energia limpa desde 2008, um montante comparável à capacidade de geração da Holanda, com 86 por cento dos negócios a partir de 2015 e mais de 40 por cento só em 2018, apontou estudo da Bloomberg New Energy Finance em janeiro.

Até o momento, no entanto, os negócios estão concentrados principalmente nos Estados Unidos, que respondeu por mais de 60 por cento dos contratos privados renováveis em 2018, com 8,5 gigawatts, o triplo do registrado em 2017.

“Cada vez mais os consumidores se preocupam em saber sobre a empresa que fabrica o que eles estão consumindo. Nunca vivemos uma era em que a reputação de uma empresa é tão importante como hoje em dia”, afirmou Nelcina, da Heineken.

Além da cervejaria, outras empresas têm perseguido o uso de energia limpa no Brasil. A mineradora Vale, por exemplo, quer ter 100 por cento de renováveis já em meados da próxima década, meta que segue válida mesmo após o desastre do rompimento de uma barragem da companhia em Brunadinho (MG) em janeiro.

Dias antes a companhia havia anunciado um contrato para comprar energia de um parque eólico da desenvolvedora Casa dos Ventos, em negócio que inclui uma opção de aquisição do empreendimento de geração no futuro.

“A Vale mantém o seu plano de ter 100 por cento de autoprodução de energia elétrica até 2025 por meio do uso de fontes renováveis e, para tanto, vem pesquisando soluções no mercado para atingir este objetivo”, afirmou a companhia em nota à Reuters.

Um fator que ajuda a atrair os investimentos nesses contratos e em geração própria com renováveis é a redução nos custos de implementação de parques eólicos e solares nos últimos anos, que pode permitir às empresas acessar energia limpa a preços competitivos frente ao cobrado por distribuidoras de eletricidade, disse o sócio especialista em energia do Cascione Pulino Boulos Advogados, Daniel Engel.

“No Brasil, a energia elétrica é muito tributada e tem subsídios cruzados, então faz sentido esse mercado, tem potencial para se desenvolver mais rápido que em outros países”, apontou ele, ressaltando que o nicho ainda pode ganhar algum impulso adicional caso sejam feitos ajustes na regulação.

“É um tema que discutimos muito com clientes e eles mostram muito interesse em conhecer o produto… é uma coisa recente, mas tem bastante movimento”, acrescentou.

Leia mais em: https://clickpetroleo.com.br/garrafas-verdes-energia-verde-heineken-mira-100-de-renovaveis-no-brasil-ate-2023/

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Crescimento do mercado de energia solar cria cenário de confiança

O ritmo acelerado de crescimento da energia solar tem deixado o mercado otimista. As previsões da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam para um aumento em 44% da geração de energia solar em 2019, num momento em que o setor já comemora o acúmulo impressionante de painéis solares no Brasil, que deu um salto de sete mil para 49 mil unidades nos últimos dois anos.

Essa é a aposta da Rakia, especialista em soluções de energia solar e que acompanha o avanço dos números do setor como associada da Absolar. A empresa atua em Santa Catarina, onde os números também se destacam, garantindo a quarta posição em unidades de geração distribuída, ou seja, casas e empresas com alguma fonte própria de energia. Das 24,6 mil unidades existentes no Brasil em 2018, 2,2 mil são catarinenses.

Os dados criam um cenário de confiança entre os consumidores. Com a crescente demanda, os valores dos painéis também sofrem impactos e passam a ser mais acessíveis, com preços cada vez mais competitivos. O levantamento realizado pelo Portal Solar destaca que houve uma redução de 30% no valor dos equipamentos solares em 2018, seguindo a tendência mundial de popularizar esse investimento.

Custo benefício excelente

O retorno do investimento se torna ainda mais atrativo e é uma importante vantagem da energia solar. São necessários em torno de 5 anos para que o investimento seja pago com a economia gerada, enquanto há pouco tempo eram necessários mais de 10 anos para perceber esse retorno.

Em alguns casos, como em soluções oferecidas pela Rakia, em menos de cinco anos o investimento é compensado. Na prática, uma empresa que consome em média R$ 1.000 por mês na conta de luz fará um investimento com retorno previsto em até 5 anos, incluindo duas manutenções no período de um ano.

Ter as primeiras manutenções e limpezas no orçamento de um projeto é um diferencial da Rakia — Foto: Pixabay Ter as primeiras manutenções e limpezas no orçamento de um projeto é um diferencial da Rakia — Foto: Pixabay
Ter as primeiras manutenções e limpezas no orçamento de um projeto é um diferencial da Rakia — Foto: Pixabay


Ter as primeiras manutenções e limpezas no orçamento de um projeto é um diferencial da empresa especializada em energia solar. A Rakia oferece desde a idealização do projeto e instalação até a manutenção de módulos fotovoltaicos. Mesmo depois do primeiro ano de funcionamento, a vantagem dos painéis solares é ter custo de manutenção considerado irrisório.

A durabilidade dos equipamentos também permite que esse investimento tenha um excelente custo-benefício. O equipamento tem 25 anos de garantia de geração, ou seja, com uma perda mínima de 20%, da eficiência que foi projetada para este período.

Incentivos que beneficiam pessoas e empresas

Os programas de incentivo à aquisição de tecnologia são partes fundamentais nesse cenário. Já são diversas condições facilitadas oferecidas para indústrias e pessoas físicas que querem adquirir sistemas de captação de energia solar.

De um lado, os incentivos públicos abrem portas para esses programas. Em 2017, por exemplo, a Celesc ofereceu o “Bônus Fotovoltaico”. A iniciativa ofereceu subsídio de 60% para a instalação de equipamentos solares em residências. Em Florianópolis, as metas de inscrições foram batidas em tempo recorde.

Leia mais em:  https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/rakia/noticia/2019/05/13/crescimento-do-mercado-de-energia-solar-cria-cenario-de-confianca.ghtml

segunda-feira, 20 de maio de 2019

PLD médio dos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul subiu 23%

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE informa que o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD para a segunda semana de maio (04 a 10 de maio de 2019) subiu 23% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, ao sair de R$ 142,12/MWh e ir para R$ 174,86/MWh. No Nordeste e no Norte, o preço permaneceu no mínimo de R$ 42,35/MWh.

 A principal responsável pelo aumento do PLD foi a estimativa de afluências menos otimistas em maio, sobretudo as do Sudeste, bem como a expectativa de aumento na carga deste mesmo submercado, prevista em torno de 960 MWmédios para a segunda semana.

 Os limites de recebimento de energia do Sudeste pelos submercados Norte e Nordeste foram atingidos em todos os patamares, desacoplando o preço.

 Espera-se que as afluências de maio fechem em torno de 89% da MLT para o sistema, estando abaixo da média para todos os submercados com exceção do Sul: no Sudeste (95% para 92%); no Sul (103% para 106%), no Nordeste (55% para 51% ) e no Norte (102% para 89%).

  Para a próxima semana, a expectativa é que a carga prevista fique em torno de 995 MWmédios mais alta, com elevação esperada no Sudeste (+955 MWmédios) e no Norte (+40 MWmédios), sendo que a carga prevista para os demais submercados é a mesma da semana anterior.

 Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.060 MWmédios mais baixos em relação ao esperado, com redução esperada em todos os submercados com exceção do Sul, cujos níveis estão cerca de 125 MWmédios mais altos. Nos demais submercados, as reduções foram: no Sudeste (-1.020 MWmédios), no Nordeste (-105 MWmédios) e no Norte (-60 MWmédios).

 O fator de ajuste do MRE para o mês de maio foi revisto de 92,2% para 93,5%. O ESS para maio de 2019 é de R$ 55 milhões, sendo R$ 23 milhões referentes às restrições operativas e R$ 31 milhões à reserva operativa. Considerando a atual conjuntura, esta previsão de encargos pode variar.  

Leia mais em: https://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/noticias-opiniao/noticias/noticialeitura?contentid=CCEE_647333&_afrLoop=799702761335953&_adf.ctrl-state=l5igkzojs_46#!%40%40%3Fcontentid%3DCCEE_647333%26_afrLoop%3D799702761335953%26_adf.ctrl-state%3Dl5igkzojs_50

sexta-feira, 17 de maio de 2019

CPFL Renováveis levanta R$ 300 milhões em aumento de capital

O prazo para a subscrição das sobras de ações ordinárias da CPFL Renováveis foi encerrado com um total de 8.473.772 papeis negociados. O valor de emissão foi de R$ 17,14 cada uma, perfazendo assim um valor pouco mais de R$ 145,2 milhões de aporte. Os valores referem-se ao aumento o capital social no montante de até R$ 300,17 milhões por meio da emissão de até 17.513.028 ações.
“Em seu comunicado a companhia informou que mediante a quantidade de ações subscritas durante os períodos de exercício do direito de preferência e de subscrição de sobras ter superado as 17.502.917 ações ordinárias, as ações não subscritas serão canceladas e não serão vendidas em bolsa ou em leilão”.
“No âmbito do aumento de capital, foi subscrito um total de 17.503.602 novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, no valor total de R$ 300.011.738,28, correspondentes a 99,94617721162% das ações disponíveis para subscrição.”

Leia mais em: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53099505/cpfl-renovaveis-levanta-r-300-milhoes-em-aumento-de-capital

Volume diminui no submercado Nordeste, que opera ainda acima de 58%

Os reservatórios do Nordeste apresentaram recuo de 0,1% no volume em relação ao dia anterior, ficando com 58,1% da capacidade. A informação consta na operação do SIN da última segunda-feira, 6 de maio, reportada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico no seu IPDO, que aponta a energia armazenada com 30.134 MW mês e a ENA em 73% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho trabalha a 49,24% de sua capacidade.

Por sua vez o subsistema Sudeste/Centro-Oeste não registrou variações nos níveis, que se encontram em 45,6%. A energia afluente segue em 99% da MLT e a armazenada apresenta 92.774 MW. A hidrelétrica de Furnas trabalha com 49,22% e a usina Nova Ponte, com 40,88% da capacidade. Já a região Sul contou com redução de 0,4% e o subsistema diminuiu para 45,6%. A energia armazenada aparece com 9.155 MW mês e a afluente foi para 100% da MLT.  As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com volumes de 48,50% e 41,16%.

O Norte do país teve aumento de 0,3% na capacidade de armazenamento, que subiu para 71,3%. A energia armazenada se mostra com 10.727 MW mês e a ENA foi para 75% da MLT. A usina de Tucuruí opera a 98,92%.

Leia mais em https://www.canalenergia.com.br/noticias/53098396/volume-diminui-no-submercado-nordeste-que-opera-ainda-acima-de-58

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Fábrica na Alemanha usa energia solar e poupa 630 toneladas de poluentes

A suíça ABB agora tem um fábrica neutra em emissões de CO2 na Alemanha. Ela utiliza eneegia solar na sua subsidiária em Busch-Jaeger, localizada em Luedenscheid. Por ano, a fábrica deixará de emitir 630 toneladas de CO2, estima a empresa.

Em dias ensolarados, a ABB poderá cobrir 100% das necessidades de energia na unidade.

“O sistema fotovoltaico é parte de uma solução que cobre todos os aspectos da produção e distribuição de energia, possibilitando a geração de energia suficiente para cobrir, em dias ensolarados, 100% de suas necessidades de energia”, diz, em nota a EXAME, Tarak Mehta, presidente do setor de eletrificação da ABB. Todos os componentes do sistema, chamado Optimax, estarão conectados e poderão ser controlados digitalmente.

Depois de captada, a energia também é armazenada em baterias da própria ABB, que têm capacidade de 275 kWh.


Com 3.500 metros quadrados, o sistema de energia solar fornecerá 1.100 MWh de energia por ano. Para efeito de comparação, o número é o equivalente ao fornecimento de energia a 340 casas por um ano. A energia excedente será usada para alimentar a rede pública da região. Para picos de uso de energia, a ABB conta com uma aliança com a MVV Energie AG, produtora de energia alemã, que garante 100% de produção neutra em CO2.

A nova unidade levou dois anos para ser construída e faz parte do projeto de redução de emissão de poluentes da companhia. Em 2018, mais da metade das receitas mundiais da ABB vieram de tecnologias que buscam combater a poluição e causas de mudanças climáticas. A meta declarada da empresa é elevar o número de 57% registrado em 2018 para 60% em 2020.

Segundo previsão da Agência Internacional de Energia, a capacidade de geração de energia solsr passará de 97 GW em 2017 para 600 GW em 2023. Essa energia será a mais popular entre as demais energias limpas, que, somadas, terão capacidade de 1 TW em 2023.

Leia mais em: https://exame.abril.com.br/tecnologia/fabrica-na-alemanha-usa-energia-solar-e-poupa-630-toneladas-de-poluentes/

Energia do futuro é renovável, mas térmicas seguirão necessárias

As bases que estão transformando os mercados de energia no mundo podem ser resumidas em três palavras: descentralização, descabornização e digitalização. Trata-se de uma busca por uma matriz energética mais limpa e renovável, distribuída por diversas regiões e viabilizadas pelo surgimento de tecnologias que dão cada vez mais poder de escolha aos consumidores.

É consenso entre os especialistas que essa revolução energética será caracterizada pela expansão das fontes eólica e solar, pela inserção de tecnologias como carro elétrico, redes inteligentes, ampliação e modernização da transmissão e sistemas de armazenamento (baterias). Entretanto, as tradicionais fontes hidrelétrica e térmica continuarão fundamentais para fornecer flexibilidade e segurança ao suprimento elétrico.

“A geração renovável é fundamental e representa o futuro, mas sabemos também que a energia térmica é muito importante como fonte complementar para trazer confiabilidade ao sistema”, disse Viveka Kaitila, CEO da GE Brasil, na abertura do debate “O Futuro da Energia”, transmitido ao vivo pela internet por meio da plataforma YouTube, em 4 de abril.

O debate contou com a contribuição do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral. Em sua visão, o setor elétrico brasileiro precisará passar por uma ampla modernização de seu desenho de mercado, pois as premissas sobre as quais foram construídas o modelo atual não estão mais presentes. Disse que os sinais econômicos estão distorcidos e não refletem a dinâmica dos diferentes atributos que esse novo setor elétrico precisará.

“Esse modelo de mercado precisa ser redesenhado, visando a sustentabilidade e eficiência na operação do sistema elétrico e também para alocar corretamente os riscos e tornar esse mercado amigável para essas novas tecnologias que a gente tem à disposição”, declarou Barral.

O Plano Decenal de Energia (PDE 2027) aponta que o Brasil precisará expandir sua capacidade de geração em 60.000 MW, volume que demandará investimentos da ordem de R$ 182 bilhões até 2027. Para o segmento de transmissão, o planejamento estima que serão necessários R$ 108 bilhões para realizar as obras de ampliação e reforços no Sistema Interligado Nacional (SIN). A projeção oficial é que a economia do país crescerá a uma taxa média de 3,9% ao ano até 2027.

Na opinião do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, a recuperação da economia brasileira só será possível com investimentos em infraestrutura. “Apesar de todas as crises, o setor de energia sempre atraiu recursos e temos energia para sustentar o processo de crescimento da economia”, disse o executivo da maior geradora de energia da América Latina.

Também presente no evento, o diretor da área de Infraestrutura do Pátria Investimentos, Marcelo Souza, lembrou que o Brasil já ocupa uma posição de destaque do ponto de vista de alocação de capital entre os países emergentes. O país tem atraído cerca de US$ 80 bilhões de investimento estrangeiro direto. Para ele, esse volume poderia dobrar se o Brasil conseguir realizar as reformas necessárias e entrar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Estados Unidos e Israel já declaram apoio a essa proposta.

“Eu prefiro ver o copo meio cheio e a verdade é que nos últimos anos a gente tem sido capaz de atrair os investimentos em geração e transmissão. As próprias distribuidoras têm feito as melhorias necessárias na rede”, observou o gestor do megafundo de investimentos. “Estamos numa posição bastante diferenciada do ponto de vista do setor elétrico. A regulação do setor elétrico é um exemplo quando a gente compara com os outros segmentos de infraestrutura”, destacou.

Álvaro Ferreira Tupiassú, gerente geral de Planejamento e Marketing de Gás e Energia da Petrobras, chamou a atenção para a necessidade de ampliar o uso do gás natural na matriz elétrica. O executivo pediu mudanças na regulação do setor elétrico, de forma a permitir que usinas existentes possam participar dos leilões de geração. A preocupação da empresa é com o futuro do parque termelétrico. Essas usinas são importantes para dar segurança ao sistema elétrico, permitindo a expansão das fontes com geração variável, como eólica e solar.

“O que nos preocupa um pouco hoje é que alguns desses contratos que as termelétricas têm estão chegando próximo ao seu final. É preciso tomar alguma medida para que elas possam, se for desejo do consumidor, estar disponíveis para o sistema ou, se for o caso, serem substituídas por novas usinas”, disse o executivo da petroleira.

No pico, o mercado de gás natural no Brasil consome 95 milhões de metros cúbicos, dos quais aproximadamente 40% são para as termelétricas. O market share da Petrobras no fornecimento desse insumo chega a 80%.

O presidente da Eletrobras concorda que o ideal seria a geração térmica a gás natural, mas lembrou da importância também da energia nuclear. A estatal pretende realizar no segundo semestre uma concorrência internacional com o objetivo de encontrar um parceiro para concluir a usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro, cujas obras estão paralisadas desde 2015.

Em 2019, a GE completa 100 anos de participação ativa do desenvolvimento da indústria brasileira. Os equipamentos da GE são responsáveis por um terço a da energia produzida pelo país. “Temos orgulho do nosso investimento em geração e transmissão, além da aposta no setor de renováveis, tanto eólica quanto hidrelétrica”, disse Viveka Kaitila, CEO da GE Brasil.

A GE participou da implementação da geração eólica no país, que hoje conta com uma capacidade instalada de 15 GW, sendo que os equipamentos da GE são responsáveis por quase 40% das turbinas em operação no Brasil.

Expansão eficiente

O papel do mercado livre também foi debatido no evento. Os agentes lembraram que os contratos de longo prazo no mercado regulado sempre foram o combustível que permitiu o sucesso da expansão da matriz elétrica brasileira nos últimos 20 anos. Porém, com a crise econômica e o encolhimento da demanda dos leilões a partir de 2015, os geradores entenderam que a expansão também teria que acontecer via mercado livre, algo que os investidores tinham aversão, principalmente pela duração dos contratos, exposição ao mercado de curto prazo e maior risco de crédito.

Os investidores entenderam esse processo e hoje a tendência é que haja uma participação expansão mais equilibrada entre mercado livre e regulado. O aspecto mais interessante desse processo é que a expansão no mercado livre é mais eficiente, pois o consumidor contesta o preço, o tipo de fonte, o submercado, a região, o prazo, a indexação do contrato.

“Do ponto de vista dos investidores é um risco maior, mas isso força as companhias a extraírem o máximo do valor dos investimentos que elas têm feito”, observou Fábio Zanfelice, presidente da Votorantim Energia.

O mercado livre hoje representa 30% do consumo nacional de energia, mas está em franca expansão. Contudo, a regulação atual não permite que todos os consumidores participem desse mercado. Existe um pleito para o governo reduza essas barreiras gradualmente. Para Mário Araripe, presidente da Casa dos Ventos, geradora e desenvolvedora de parques eólicos, a velocidade do crescimento do mercado livre dependerá do modelo que for decidido pelo governo: mais centralizado ou mais distribuído. “Espero que seja o caminho da racionalidade”, disse o executivo.

Para o presidente da EDP Brasil, Miguel Setas, o movimento de abertura do mercado livre é uma evolução natural, mas que precisa de ser feito com cautela. “A EDP defende que o mercado deveria estar totalmente aberto até meados da década de 2020”, disse o executivo.

“Mas não podemos esquecer que a maior expansão da matriz elétrica brasileira nos últimos 20 anos foi muito baseada no mercado cativo, ou seja, contratos de longo prazo, energia contratada pelas distribuidoras. Tudo isso deu uma estabilidade muito grande para o mercado e uma segurança ao investidor para fazer os investimentos de longo prazo. Portanto, não podemos simplesmente olhar para essa peça do marco regulatório e fazer um movimento muito agressivo de abertura do mercado, sem revisitar todo o resto do arcabouço regularizo”, ponderou Setas.

Também participaram do evento promovido pela GE em São Paulo os executivos José Laydner, diretor de Geração da Engie Brasil e Daniel Meniuk, líder da GE Power para América Latina, participou com mediador. Laydner disse que o mercado livre tem sido estratégico para alavancar os projetos da Engie. “No nosso portfólio de energia, mais de 50% é comercializado no mercado livre”. A empresa tem cerca de 800 MW nesse ambiente, com investimentos estimados em R$ 4 bilhões.

Leia mais em: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53097491/energia-do-futuro-e-renovavel-mas-termicas-seguirao-necessarias

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Apple inclui mais empresas em seu programa de energia limpa

O Supplier Clean Energy Program (Programa de Energia Limpa para Fornecedores) da Apple ganhou o apoio de mais empresas parceiras. Lançado em 2015, ele tem como objetivo a produção de energia renovável. Segundo a Apple, agora são 44 fornecedores participantes - o dobro da última atualização -, com a meta de fornercer até 4 gigawatts.

"Toda vez que um de nossos fornecedores se une a nós em nossos esforços para lidar com a mudança climática, nos aproximamos de um futuro melhor para a próxima geração. Nós priorizamos a prestação de nossos fornecedores aos mesmos padrões ambientais que observamos e esperamos. Embora estejamos orgulhosos de nosso anúncio, não deixaremos de impulsionar a mudança dentro de nossa indústria para apoiar a transição para a energia limpa que está ocorrendo globalmente", disse Lisa Jackson, vice-presidente de Meio Ambiente, Política e Iniciativas Sociais da Apple.

A Apple vem aumentando seus compromissos de energia limpa recentemente. No ano passado, ela anunciou que agora está totalmente alimentada por energia renovável. Esse desenvolvimento significa que mais fabricantes estão usando renováveis ​​para pelo menos uma parte de suas operações.

Apple já utiliza energia limpa em suas fábricas e escritórios
A lista de fornecedores recém-comprometidos inclui: Advanced International Multitech, Arkema, AT & S, Bemis Associates, Biel Crystal (HK) Manufactory Ltd., BOE, Catcher Technology, Compal Electronics, Corning Incorporated, COSMO, DSM Plásticos de Engenharia, ECCO Leather, Fastway Criação, Finisar, Goertek, Golden Arrow, HB Fuller, Precisão Hon Hai, Ibiden, Jabil, Empresa LEALEA, Tecnologia de Lentes, Lishen, Luxshare-ICT, Mega Precisão, Nidec, Pegatron, Grupo Primax, Qorvo, Quadrante, Computador Quanta, RRD, RyPax, SanHuan, Suprimentos SDK, Solvay, STMicroelectronics, Sunway Communication, Sunwoda Eletrônica, Taiyo Ink Mfg. Co., tesa SE, TSMC, Wistron e Yuto.

Leia mais em: https://canaltech.com.br/meio-ambiente/apple-inclui-mais-empresas-em-seu-programa-de-energia-limpa-137203/

terça-feira, 14 de maio de 2019

PLD médio dos submercados Sudeste e Sul cai 44%

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE informa que o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD para a terceira semana de maio (11 a 17 de maio de 2019) reduziu em 44% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, ao sair de 174,86/MWh e ir para R$ 98,21/MWh. No Nordeste e no Norte, o preço permaneceu no mínimo de R$ 42,35/MWh.

A principal responsável pela redução do PLD foi a estimativa de afluências mais otimistas para as próximas semanas, sobretudo as do Sudeste e do Sul. Os limites de recebimento de energia do Sudeste pelos submercados Norte e Nordeste foram atingidos em todos os patamares, desacoplando o preço.

Espera-se que as afluências de maio fechem em torno de 97% da MLT para o sistema, estando abaixo da média para todos os submercados com exceção do Sul: no Sudeste (92% para 96%); no Sul (106% para 170%), no Nordeste (51% para 53%) e no Norte (89% para 83%).

Para a próxima semana, a expectativa é que a carga prevista fique 206 MWmédios mais baixa, com redução esperada no Sudeste (-298 MWmédios). No Norte, a expectativa é de aumento de 92 MWmédios e nos demais submercados a previsão é a mesma da semana anterior.

Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 77 MWmédios mais baixos em relação ao esperado, com redução apenas no Sudeste (-407 MWmédios). No Sul e Nordeste, os níveis estão mais altos, 227 MWmédios e 103 MWmédios a mais respectivamente. No Norte, os níveis são os mesmos do estimado na semana passada.

O fator de ajuste do MRE para o mês de maio foi revisto de 93,5% para 94,3%. O ESS previsto para maio de 2019 é de R$ 100 milhões, sendo R$ 61 milhões referentes às restrições operativas e R$ 39 milhões à reserva operativa. Considerando a atual conjuntura, esta previsão de encargos pode variar.

A análise detalhada do comportamento do PLD pode ser encontrada no boletim InfoPLD, divulgado semanalmente no site da CCEE.

Leia mais em: https://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/noticias-opiniao/noticias/noticialeitura?contentid=CCEE_647393&_afrLoop=1309797275574563&_adf.ctrl-state=1w1isgyoi_46#!%40%40%3Fcontentid%3DCCEE_647393%26_afrLoop%3D1309797275574563%26_adf.ctrl-state%3D1w1isgyoi_50

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Reservatórios do SE/CO iniciam semana acima de 46%

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste iniciaram a semana com aumento de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior, chegando a 46,1%. A informação consta na operação do SIN do último domingo, 12 de maio, e reportada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico no seu IPDO, que aponta a energia afluente em 98% da MLT e a armazenada com 93.657 MW. A hidrelétrica de Furnas trabalha com 49,82% e a usina Nova Ponte, com 41,33% da capacidade.

Por sua vez o subsistema Nordeste não apresentou variações no volume, que ficou em 58%. A energia armazenada aparece com 30.043 MW mês e a ENA em 66% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho trabalha a 48,76%. Já a região Sul contou com redução de 1,6% na capacidade de armazenamento, que caiu para 48,7%. A energia armazenada consta em 9.202 MW mês e a afluente foi para 102% da MLT.  As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com volumes de 50,35% e 42,95%.

O Norte do país registrou acréscimo de 0,2% no volume, que chegou a 72%. A energia armazenada afere 10.837 MW mês e a ENA se encontra em 74% da MLT. A usina de Tucuruí opera a 99,31%.

Leia mais em: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53098888/reservatorios-do-seco-iniciam-semana-acima-de-46

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Uso de energia solar em residências cresce 70%. Confira as capitais do país onde mais vale a pena

Nos últimos cinco anos, a tarifa de energia elétrica subiu mais de 90% no Brasil. E o preço do painel solar para geração residencial vem caindo aos poucos e já custa a partir de R$ 10 mil. Com isso, só este ano, cresceu em quase 70% o uso de painéis solares por residências e pequenos comércios e indústrias.

Com muita incidência de luz solar, ICMS elevado e uma tarifa cara de energia, o Rio de Janeiro é a região metropolitana do país onde é mais vantajosa a instalação de painéis solares em casa.
Imóveis no Rio: hipoteca reversa seria atraente para classe média, dizem especialistas Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo
Segundo dados da consultoria Comerc, o consumidor do Rio atendido pela Enel consegue ver o retorno do investimento em um painel de energia solar em pouco mais de dois anos e meio (2,7 anos).

Ou seja, a economia obtida na conta de luz durante este período paga o custo do equipamento e, a partir daí, o consumidor já obtém lucro. Em muitos casos, é possível vender o excedente de energia gerado em casa na rede elétrica.

No Rio, quem é cliente da Light consegue pagar o custo do equipamento em pouco mais de três anos (3,32). Teresina, Manaus e Belém são outras capitais com rápido retorno do investimento, de menos de 3 anos. Em São Paulo, são 5,34 anos.

SAIBA EM QUANTO TEMPO O INVESTIMENTO NO PAINEL SOLAR SE PAGA

Com o uso de energia solar ganhando escala, o tempo de retorno vem caindo rapidamente, segundo a Comerc. O mesmo levantamento da Comerc realizado em 2018 nas diferentes capitais do país apontava, em média, um prazo seis meses maior para compensar o custo da instalação do painel solar em relação a este ano.

Especialistas afirmam que optar por um painel solar residencial vale a pena para quem paga uma conta de luz de R$ 500 ou mais.

Síndico de um condomínio residencial no Méier, Zona Norte do Rio, Antônio Carlos Costa instalou este ano equipamentos de energia solar no local. Com 120 apartamentos distribuídos em dois blocos, a energia gerada serve para abastecer as áreas comuns do condomínio, incluindo os cinco elevadores, aparelhos de ar-condicionado dos salões de festa, além de toda a iluminação das garagens.

— A nossa média de conta de luz é de R$ 12 mil. Nos primeiros 15 dias, já tivemos uma economia de R$ 5 mil. O benefício é considerável. Temos até um aplicativo no qual acompanhamos a geração de energia e economia que está sendo feita por período — explica o síndico.

Depois de passar por aprovação na assembleia do condomínio, o sistema foi instalado nas cobertura dos dois blocos em cerca de três meses, e vai custar R$ 780 mil, pagos em parcelas de R$ 6.500 durante 10 anos.


QUANTO CUSTA INSTALAR
UM PAINEL DE ENERGIA SOLAR EM CASA
Saiba em quanto tempo o investimento compensa no Estado do Rio
Preço dos
equipamentos
(em R$)
Economia por mês
na conta de luz
(em R$)
Em quantos anos
o consumidor paga
o investimento
Potência
do gerador
(em kWp)*
Porte
2 moradores
3 moradores
4 moradores
5 moradores
+ de 5 moradores
Pequeno comércio
Comércio médio
Pequena indústria
1,32
2,64
3,3
4,62
6,6
22,44
53,46
102,3
10 mil
17 mil
20 mil
24 mil
29 mil
47 mil
90 mil
214 mil
158,40
316,80
396
554
792
2.692,80
6.415,20
8.593,20
5,26
4,47
4,21
3,61
3,05
2,78
2,78
3,78
Fonte: Portal Solar
— Daí para frente o lucro é de 100% e só pagaremos a taxa básica de imposto da Light — diz Costa.

Também no Méier, um edifício comercial, que conta com 101 salas, além de lojas numa galeria, optou por instalar um sistema de captação de energia solar. As placas fotovoltaicas vão ocupar 500 metros quadrados da torre do edifício, construído na década de 1970.

— Hoje a gente paga em torno de R$ 9,2 mil de conta de luz. Nossa usina produzirá 100% da média de consumo elétrico do edifício. Nós estamos pagando 10% com valor com reservas do prédio em parcelas de R$ 8,2 mil. Depois de cinco anos, não pagamos mais nada — conta o síndico Carlos Samuel de Oliveira.

Hoje, o preço do equipamento para gerar energia solar custa a partir de R$ 10 mil, no caso de um aparelho com potência suficiente para atender uma casa com dois moradores. Numa residência com quatro pessoas, o custo fica em torno de R$ 20 mil, de acordo com o Portal Solar, que reúne informações sobre o setor.

A instalação de painéis solares em casa conta hoje com subsídios que, a partir do ano que vem, poderão ser suspensos. Está em discussão na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) rever os incentivos dados ao consumidor para oferecer, na rede elétrica, o excedente de energia gerado no seu domicílio. As novas regras entrarão em vigor em 2020.

No fim do ano passado, o país tinha cerca de 450 megawatts (MW) instalados em sistemas de geração solar própria pelos consumidores. Hoje, já são 760 MW, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

E a previsão é de que, no fim deste ano, o total chegue a mais de 1.000 MW — ou seja, mais do que o dobro em relação a 2018.

A vice-presidente da associação, Bárbara Rubim, afirma que há 75 mil unidades de geração de energia solar instaladas no país, entre residenciais, comerciais, industriais e até de órgãos públicos.

— Quanto mais alta a tarifa de energia, mais rentável se torna instalar um sistema de geração solar. Um consumidor que investir em sua própria geração de energia no Rio de Janeiro, em menos de cinco anos tem o retorno do valor investido, em um sistema com vida útil de 25 anos — destaca Bárbara.

Hoje, a geração de energia solar no Brasil, incluindo as usinas de grande porte, já ultrapassou a nuclear. São 2.056 MW de potência instalada de geração solar, incluindo a gerada pelos próprios consumidores, o equivalente a 1,2% da matriz elétrica do país . A energia nuclear tem 1.990 MW, ou 1,19% do total.

Além de instalar em sua própria casa, apartamento ou via condomínio, o consumidor residencial pode optar pelos sistemas de geração compartilhada ou remota, explica Rodolfo Meyer, presidente do Portal Solar, que reúne cerca de 9 mil empresas fornecedoras de materiais, equipamentos e de instalação de sistemas solares em todo país.

No sistema remoto, a placa solar pode ser instalada em outro local, desde que o espaço seja atendido pela mesma distribuidora de energia. É possível formar cooperativas ou consórcios, reunindo amigos e empresas, instalar um gerador maior numa área remota e usufruir da energia gerada.

A falta de incentivo fiscal para os projetos de geração compartilhada, porém, é um entrave. Bárbara, da Absolar, lembra que só Minas Gerais concede isenção de ICMS para a instalação deste tipo de sistema e também para os painéis em prédios, onde o equipamento é usado por diferentes consumidores.

— Os estados não dão incentivos com isenção de ICMS para projetos de geração compartilhada nem para instalação nos prédios, o que impede um crescimento maior da geração de energia solar em grandes cidades — afirma.

Mesmo sem o subsídio fiscal, com o avanço da energia solar, cresce também a oferta de crédito para a compra de equipamentos. Hoje há cerca de 70 linhas financiamento para projetos de geração distribuída solar fotovoltaica para residências e pequenos comércios. Vários bancos públicos concedem empréstimos, como o BNDES, o Banco do Brasil, o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco do Nordeste (BNB).

Instituições privadas, como Bradesco, Santander, BV Financeira e Sicoob também têm crédito para o setor. As taxas variam entre cada instituição, mas ficam entre 0,9% e 1,3% ao mês.

A procura pela energia solar se reflete nos números das grandes empresas. A Engie, maior geradora privada de energia do Brasil, já instalou cerca de 2.000 sistemas de geração solar distribuída no país. A meta é dobrar este número em 2019. A empresa vai investir de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões neste ano, especialmente em comunidades solares.

No Rio, a Green Solar, que formata o projeto e instala sistemas de geração solar, viu as vendas do setor crescerem 60% em 2018. Este ano, a previsão é de uma alta de 50%, afirma Maurício Ribeiro, sócio-diretor da Green Solar.

A empresa recebe entre 30 e 40 solicitações por semana para instalações de sistemas de geração solar em residências no Estado do Rio.

— Há um crescimento forte também da demanda de condomínios e comércios de médio e grande porte, como shoppings. O sistema vale muito a pena, principalmente para os clientes com contas de luz entr R$ 5 mil a R$ 40 mil — diz Ribeiro, acrescentando que a Green Solar já instalou mais de seis mil placas no estado.


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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Governo inclui Angra 3, linhão de RR e leilões de geração e transmissão no PPI

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos qualificou como prioritários o projeto da usina nuclear de Angra 3, a linha de transmissão Manaus-Boa Vista, os leilões de geração de energia nova A-4 e A-6 de 2019 e o leilão de transmissão que vai ofertar concessões em dez estados em dezembro desse ano. O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que participou de entrevista coletiva na noite desta quarta-feira (8), após reunião do colegiado. O CPPI também aprovou a qualificação de projetos nas áreas de petróleo e gás, transporte e logística.

Em relação a Angra 3, foi definida a criação de um comitê de governança formada pelos ministérios da Economia e de Minas e Energia, pela secretaria do PPI e pelo Gabinete de Segurança Institucional, que ficará responsável pelo acompanhamento dos estudos de modelagem para a escolha de um parceiro para o empreendimento. Com obras paralisadas desde 2015, Angra 3 exigirá investimentos de aproximadamente R$ 16 bilhões para sua conclusão. A entrada em operação do empreendimento está prevista para janeiro de 2026.

No caso do linhão Manaus-Boa Vista, que vai conectar Roraima ao Sistema Interligado Nacional, o governo espera concluir o licenciamento até junho, para que as obras sejam iniciadas no segundo semestre desse ano. Com 715 km de extensão, dos quais pouco mais de 120 km atravessam a terra índigena Waimiri – Atroari, a linha tem conclusão prevista para dezembro de 2021.

O governo incluiu ainda no PPI três outros projetos no setor de energia elétrica que já seriam ofertados independentemente de qualquer qualificação no programa. Um deles é o leilão A-4, previsto para 27 de junho desse ano e destinado à contratação de energia nova de empreendimentos hidrelétricos, eólicos, solar fotovoltaicos e termelétricos a biomassa. Os investimentos previstos nesses projetos, segundo o MME, são da ordem de R$ 5 bilhões.

O PPI também qualificou o Leilão A-6, previsto para setembro e que vai contratar energia com inicio de suprimento a partir de janeiro de 2025. O certame é destinado à negociação de contratos de empreendimentos de fonte hídrica, de termelétricas a biomassa, a carvão e a gás, e de projetos eólicos e solar fotovoltaicos, com investimentos em torno de R$ 7 bilhões.

O quarto projeto incluído no pacote é o leilão de concessões de transmissão previsto para dezembro. O certame vai ofertar projetos com 2.477 km de linha distribuídos nos estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Acre, Pará, Bahia, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Sul. Os empreendimentos tem tem prazo de conclusão entre 48 e 60 meses investimentos previstos de R$ 3,42 bilhões.

Leia mais em:https://www.canalenergia.com.br/noticias/53098619/governo-inclui-angra-3-linhao-de-rr-e-leiloes-de-geracao-e-transmissao-no-ppi

quarta-feira, 8 de maio de 2019

A-6: solar fotovoltaica disputará leilão em contratos por quantidade

O Ministério de Minas e Energia divulgou as diretrizes para o leilão de energia nova A-6 deste ano. As regras estão na Portaria no. 222, publicada na edição desta quarta-feira, 8 de maio, do Diário Oficial da União. O certame está previsto para ocorrer em 26 de setembro. A novidade é a inclusão da fonte solar no certame em contratos por quantidade. Os interessados devem entregar os documentos para a habilitação técnica dos projetos até o dia 17 de maio.
Segundo a Portaria, somente para as termicas a gás natural não se aplica o prazo previsto, devendo os dados necessários para análise da viabilidade do fornecimento do combustível ser protocolados na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis até o dia 31 de maio.
Por sua vez, os empreendedores cujos projetos a partir das fontes eólica, solar fotovoltaica, hidrelétrica e termoelétrica a biomassa e que tenham sido cadastrados junto à EPE para participação no A-4 deste ano poderão requerer o cadastramento dos sem a necessidade de reapresentarem os documentos. Essa condição é válida que sejam mantidos os parâmetros, as características técnicas e demais informações dos referidos projetos.
Não poderão participar do leilão usinas de geração hidrelétrica com capacidade instalada inferior a 1 MW e superior a 50 MW. E ainda, empreendimento de geração não hidrelétrica com capacidade instalada inferior a 5 MW, usinas termicas cujo CVU, calculado nos termos do art. 5º da Portaria MME nº 46, de 9 de março de 2007, seja superior a R$ 300,00/MWh. Empreendimento de geração termoelétrica com CVU diferente de zero, cuja inflexibilidade de geração anual seja superior a 50%. Aerogeradores importados deverão ter potência nominal igual ou superior a 2,5 MW.
O início do suprimento dos projetos que negociarem energia será em 1o de janeiro de 2025. Serão contratos por quantidade com prazo de 30 anos para UHEs e de 20 anos para as modalidades de geração a partir da fonte eólica e solar fotovoltaica diferenciados por fonte. Já por disponibilidade com prazo de suprimento de vinte anos e cinco anos, diferenciados por fontes, para empreendimentos de geração a partir de termoelétricas a biomassa, a carvão mineral nacional e a gás natural, inclusive em ciclo aberto, ciclo combinado e ampliação de empreendimento existente a gás natural por meio de fechamento do ciclo térmico.
As distribuidoras deverão apresentar as Declarações de Necessidade até 26 de julho de 2019 e deverão atender a totalidade do mercado.

Leia mais em: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53098511/a-6-solar-fotovoltaica-disputara-leilao-em-contratos-por-quantidade

terça-feira, 7 de maio de 2019

Em 2 anos, painéis de energia solar no Brasil crescem de 7 mil para 49 mil

A energia solar no Brasil avançou mais de dez vezes em dois anos. Segundo o levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao Ministério da Economia, o país está cumprindo a meta da ONU de se investir mais em fontes limpas e renováveis até 2030.

Cataventos gigantes se multiplicaram rápido pelo território brasileiro. Já são mais de sete mil espalhados por aí. Juntos, produzem mais energia que a hidrelétrica de Itaipu. Hoje, 80 milhões de brasileiros são abastecidos pelo vento.

Os bons ventos da energia eólica só são comparáveis ao que já está acontecendo com a solar. Em apenas dois anos, o número de instalações de painéis solares deu um salto de pouco mais de sete mil (7.400) para 49 mil unidades em todo o Brasil. Um aumento de mais de 560%.

O custo alto da energia elétrica no Brasil e os preços cada vez mais competitivos dos equipamentos solares explicam a multiplicação, por todo o país, de projetos como esse: o maior telhado solar do Rio de Janeiro, que está sendo instalado no maior mercado popular da Zona Norte da cidade. E a única razão para este investimento estar acontecendo é a gigantesca economia na conta de luz. Mais de 5 mil placas fotovoltaicas espalhadas por uma área maior do que o campo do Maracanã. A energia produzida daria para abastecer mil residências.

Mesmo com os custos de instalação e manutenção do sistema, a economia na conta de luz vai ultrapassar os R$ 4 milhões nos próximos 15 anos.

“Nossa energia já é mais barata do que a concessionaria. Então, a ideia é cada vez mais baixar para que o Cadeg seja um atrativo, para que os comerciantes externos queiram colocar os seus negócios aqui dentro. Com energia mais barata e com a pegada da sustentabilidade, que é fundamental”, pontuou Marcelo Penna, presidente do Mercado Municipal do Rio de Janeiro, Cadeg.


“A gente tem a tecnologia a nosso favor. A cada dia, se inventam sistemas mais eficientes, inversores melhores, com menos perdas de energia. Então, é um caminho sem volta”, analisou Guilherme Richter, da Gerasul Energia Inteligente.

O estudo, inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que o Brasil está cumprindo o compromisso de investir em fontes limpas e renováveis de energia, um dos objetivos do desenvolvimento sustentável definidos pela ONU até 2030.

“Em termos de matriz enérgica brasileira, a participação das fontes renováveis, todas as fontes renováveis, é de 43%. E, comparando com o mundo, é de apenas 18%. Então, o Brasil tranquilamente está cumprindo essa meta de usar bastante energia renovável na sua matriz energética”, disse José Mauro de Morais, especialista do Ipea.

Leia mais em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/05/06/em-2-anos-paineis-de-energia-solar-no-brasil-crescem-de-7-mil-para-49-mil.ghtml

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Previsão de demanda em maio acelera para 6,1%, aponta ONS

A previsão de carga no mês de maio aumentou na primeira revisão do Programa Mensal de Operação referente ao mês de maio. A projeção do consumo passou de um crescimento de 4,5% para 6,1% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Se essa previsão se confirmar a carga de maio de 2019 deverá alcançar 67.718 MW médios. Em todos os submercados a Aneel projeta expansão do consumo, o destaque está no maior centro de carga, o Sudeste/Centro-Oeste com 6,6%, no Nordeste está 6,5%, no Sul a previsão é de 5,1% e no Norte crescimento de 3,6%.
Os volumes previstos para vazões neste mês mantiveram-se relativamente estáveis ante a projeção inicial divulgada na semana passada. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, é esperada Energia Natural Afluente de 92% da média de longo termo no SE/CO, 106% da MLT no Sul, 51% no NE e de 89% no Norte.
A recuperação do nível de armazenamento previsto para o final do mês de maio desacelerou ante a versão original do PMO. No SE/CO a nova projeção é de ficar em 47,7%, no Sul a estimativa é de encerrar o período em 51,6%, no NE em 56,8% e no Norte está o maior volume acumulado com 73,4%.
Com isso, o custo marginal de operação continua no mesmo ritmo das últimas semanas, zerado no Norte e no Nordeste. Nos demais submercados está equalizado em R$ 158,99/MWh, aumento de pouco mais de R$ 20/MWh, ante o PMO da semana anterior. No patamar de carga pesado o valor é de R$ 164,03/MWh, no médio de R$ 160,96/MWh e no leve de R$ 154,10/MWh.
O despacho térmico programado para a semana operativa que começa neste sábado, 4 de maio, é de 4.135 MW médios, cerca de 150 MW médios a menos do que estabelecido na semana que termina nesta sexta. O maior volume é por inflexibilidade com 2.514 MW médios, 1.363 MW médios por ordem de mérito e 258 MW médios por restrição elétrica.

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sexta-feira, 3 de maio de 2019

P&D sobre mobilidade elétrica atrai 100 empresas, diz Aneel

Um total de 100 empresas do setor elétrico, das áreas de geração, transmissão e distribuição, manifestou interesse em participar da Chamada de Projeto de P&D Estratégico nº 22/2018 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A chamada tem como objetivo receber projetos para soluções em mobilidade elétrica, seja por meio de modelos de negócio, equipamentos, tecnologias, serviços, sistemas e infraestruturas para suporte ao desenvolvimento e à operação dos veículos elétricos ou híbridos plug-in, a bateria ou célula combustível.

Pelo calendário previsto, os interessados têm até o dia 15 de julho para enviar suas propostas, que serão apresentadas em um workshop na agência no início de agosto, para início de execução dos projetos ainda em 2019.

A chamada é fruto de uma construção conjunta e participativa com o setor, por meio da Rede de Inovação no Setor Elétrico – RISE aplicada à mobilidade elétrica, cuja concepção foi iniciada em abril do ano passado, com discussões técnicas que agregaram representantes da indústria e serviços, dos setores automotivo, transporte, logística, petróleo e gás e ambiental, além dos executores consagrados das universidades e centros de pesquisa.

O objetivo da chamada é gerar produtos inovadores de P&D e Eficiência Energética nas fases finais da cadeia de inovação, sejam elas cabeça de série, lote pioneiro ou inserção no mercado. O importante é que as empresas apresentem soluções desenhadas com modelos de negócio e com clientes bem definidos.

Estão previstos projetos nos temas de eficiência energética na mobilidade elétrica, inserção/integração de fontes de energias renováveis na mobilidade elétrica – tecnologias e/ou operação, mobilidade elétrica de veículos superleves, leves e pesados, compartilhamento /desenvolvimentos de infraestrutura para a mobilidade elétrica e armazenamento de energia voltado à mobilidade elétrica.

Os executores interessados em participar podem procurar as empresas do setor elétrico que manifestaram interesse.

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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Governo publica agenda de leilões de transmissão para 2019, 2020 e 2021

O Ministério de Minas e Energia definiu a agenda de leilões de concessão de linhas, subestações e demais instalações de transmissão de energia elétrica para os próximos três anos. Em 2019 ocorrerá um leilão, em dezembro. Conforme anunciado em fevereiro pelo ministro Bento Albuquerque, o certame deve por em disputa um total de 15 lotes, reunindo uma malha de cerca de 1.700 km e investimentos estimados de até R$ 4 bilhões.

Segundo portaria publicada pela pasta na edição desta quinta-feira, 2 de maio, do Diário Oficial da União, uma das condicionantes para que empreendimentos possam entrar nos leilões é a celebração do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão – CUST entre as concessionárias, permissionárias ou autorizadas de distribuição e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No caso do leilão deste ano, o prazo para celebração do CUST vai até julho.

Já em 2020 e 2021 o governo promoverá dois leilões por ano – um em junho e outro em dezembro. Nos certames do primeiro semestre, o prazo para assinatura do CUST vai até janeiro de cada ano. Nos leilões do segundo semestre, o Contrato deverá ser firmado até julho de cada ano. A celebração do CUST envolve a inclusão de equipamentos com tensão primária igual ou superior a 230 kV, e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kV.

Ainda de acordo com a portaria do MME, a Agência Nacional de Energia Elétrica deverá informar às empresas concessionárias, permissionárias ou autorizadas da área de distribuição a existência ou não de instalações de transmissão que dependam do CUST para entrar nas licitações. O Ministério deverá publicar até o dia 31 de dezembro deste ano as datas referentes às licitações do segmento de transmissão de energia para o ano 2022.

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