sexta-feira, 29 de julho de 2016

Sedentarismo custa ao mundo US$ 67,5 bi por ano

Os problemas de saúde causados pela falta de exercícios físicos diários custaram ao mundo cerca de US$ 67,5 bilhões em 2013 – mais do que o PIB de muitos países, disseram pesquisadores nesta quinta-feira.
O valor foi dividido entre US$ 53,8 bilhões em despesas de saúde e US$ 13,7 bilhões em perda de produtividade, de acordo com um estudo publicado na revista médica The Lancet.
A pesquisa se baseou em dados econômicos e populacionais de 142 países, que representam 93% da população mundial, segundo os autores.
Mas o valor foi, provavelmente, subestimado, visto que os pesquisadores só levaram em conta os dados relativos a apenas cinco doenças, relacionadas com um estilo de vida sedentário: doença cardíaca coronariana, acidente vascular cerebral, diabetes tipo 2, câncer de mama e câncer de cólon.
Os “cálculos de custos são baseados em estimativas conservadoras, e o custo real pode ser ainda maior”, disse um comunicado.
O estudo foi o primeiro a estimar o custo financeiro da “pandemia” global de sedentarismo, e é parte de uma série especial realizada com motivo dos Jogos Olímpicos do Rio, que vão acontecer em agosto.
O estilo de vida sedentário está associado a mais de cinco milhões de mortes no mundo a cada ano, disseram os pesquisadores.
Do custo total estimado, US$ 31,2 bilhões foram de receitas fiscais gastas com saúde pública, US$ 12,9 bilhões em gastos por parte do setor privado, incluindo as companhias de seguros de saúde, e US$ 9,7 bilhões em gastos médicos diretos para as famílias.
Os custos foram estimados em “dólares internacionais” – o equivalente ao que um dólar americano podia comprar nos Estados Unidos no ano em que o estudo foi realizado.
O impacto para os países ricos foi proporcionalmente maior em termos de dinheiro, enquanto que para os países de rendas baixas e médias os efeitos vieram principalmente na forma de doenças e morte prematura, segundo o estudo.
“Geralmente, os países mais pobres não têm suas necessidades de saúde atendidas devido ao menor desenvolvimento dos sistemas de saúde e econômico”, disse Melody Ding, da Universidade de Sydney, que liderou a pesquisa.
Conforme esses países se desenvolverem economicamente, “também o fará o consequente impacto econômico, se a pandemia de inatividade física se espalhar, como é esperado”, disse ela.
Um segundo estudo dessa série mostrou que as pessoas que ficam sentadas durante oito horas por dia têm um aumento no risco de morte, mas este pode ser anulado com pelo menos uma hora diária de exercícios.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 150 minutos ou mais de atividade física por semana – muito menos do que os 60 minutos diários recomendados pelo estudo, que analisou dados de mais de um milhão de pessoas.
“Nós definimos a atividade física como atividade de intensidade no mínimo moderada”, disse à AFP o principal autor do estudo, Ulf Ekelund, da Escola Norueguesa de Ciências do Esporte.
“Alguns exemplos são caminhar rápido a 5 km/h, ou pedalar a 16 km/h”, acrescentou.
Atividades como cozinhar, por exemplo, não contam.
Apenas cerca de um quarto das pessoas analisadas fez uma hora ou mais de atividade física por dia, segundo os autores.
“Para muitas pessoas que (…) têm empregos baseados em escritórios, não há maneira de evitar ficar sentado por longos períodos de tempo”, disse Ekelund.
“Para essas pessoas, em particular, devemos ressaltar a importância de fazer exercício, quer se trate de sair para uma caminhada na hora do almoço, sair para correr na parte da manhã, ou ir de bicicleta para o trabalho”.

Leia mais em: http://istoe.com.br/sedentarismo-custa-ao-mundo-us-675-bi-por-ano/

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Proposta em tramitação na Câmara prevê energia solar em novos imóveis do Minha Casa Minha Vida

Está em tramitação na Câmara dos Deputados a proposta que prevê que todos os novos imóveis do programa Minha Casa Minha Vida venham equipados com sistema de energia solar.
Para o deputado João Fernando Coutinho (PSB-PE), autor do projeto, todos os imóveis que forem construídos pelo programa Minha Casa Minha Vida devem ser equipados com o sistema de energia solar, para ajudar ao meio ambiente e também como uma forma de maior economia para essas famílias. Outro projeto do deputado João Fernando Coutinho cria medidas que facilitam a aquisição de equipamentos de energia solar.
O Ministério de Minas e Energia lançou, em dezembro de 2015, o Programa de Geração Distribuída de Energia Elétrica. O objetivo é estimular a geração de energia pelo próprio consumidor residencial, comercial, industrial e rural, com base em fontes renováveis, em especial a fotovoltaica.

Leia mais em: http://canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=113064

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Eletrobras abre caminho para privatização de distribuidoras no Norte e Nordeste

O governo federal, acionista majoritário da Eletrobras, deu aval à privatização de seis distribuidoras de energia do grupo que atendem Estados do Norte e Nordeste do país, que deverão ser vendidas até dezembro de 2017, segundo comunicado da estatal com resultados de assembleia geral de acionistas realizada nesta sexta-feira no Rio de Janeiro. A venda das subsidiárias ocorrerá, contudo, apenas se as empresas receberem, da União ou por meio de aumento de tarifa, recursos financeiros para manter operações e fazer investimentos até que os negócios sejam concluídos. O documento publicado após a assembleia ressalta, no entanto, que mesmo tendo a União aprovado essas medidas, isso não garante que os recursos solicitados pela Eletrobras sairão dos cofres públicos.

Mais cedo nesta sexta-feira, uma fonte do governo federal afirmou à Reuters que esses custos poderão ser cobertos com recursos de fundos que cobrem subsídios no setor elétrico e posteriormente repassados para um novo investidor que assuma essas concessões após a privatização. A assembleia reprovou a prorrogação das concessões das distribuidoras Cepisa (Piauí), Ceal (Alagoas), Eletroacre, Ceron (Rondônia), Boa Vista Energia (Roraima) e Amazonas Energia, que estão vencidas desde meados do ano passado. Ficou decidido que as seis concessões serão devolvidas caso a transferência de controle não seja realizada até 31 de dezembro de 2017 ou se alguma das subsidiárias deixar de receber os recursos solicitados para as operações e investimentos.

As distribuidoras de energia da Eletrobras enfrentam prejuízos recorrentes, além de problemas em atender metas de qualidade dos serviços e equilíbrio financeiro definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).



CONSELHO

A Assembleia da Eletrobras aprovou também o nome do consultor José Luiz Alquéres para presidir o Conselho de Administração da companhia. O colegiado será composto ainda pelo consultor Vicente Falconi, o novo presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, a secretária do Tesouro Ana Paula Vescovi, a advogada Elena Landau e o ex-presidente da Chesf Mozart de Siqueira Campos de Araújo, indicado como membro independente.

Leia mais em: http://www.abradee.com.br/imprensa/noticias/3045-eletrobras-abre-caminho-para-privatizacao-de-distribuidoras-no-norte-e-nordeste-reuters

terça-feira, 26 de julho de 2016

UHE Santo Antônio já é a terceira maior produtora de energia elétrica do Brasil

A hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, produziu no primeiro semestre deste ano 1.627 MW médios por mês, ocupando a terceira posição no ranking das maiores geradoras de energia hídrica do país, atrás apenas de Itaipu e Tucuruí. Em 2014, a Santo Antônio estava em quinto lugar no ranking. Ao final do ano passado, havia conquistado a quarta posição.
 
Com a entrada em operação da 44ª turbina em junho passado – última prevista no projeto original, a usina tornou-se o primeiro grande projeto de geração de energia na Amazônia a ser concluído. Mais seis turbinas adicionais que compreendem a expansão da hidrelétrica, dedicadas exclusivamente para fornecer energia para Rondônia e Acre, entrarão em funcionamento até novembro deste ano, totalizando 50 unidades geradoras e potência de 3.568 MW – cerca de 4% da carga nacional, energia suficiente para atender aproximadamente 45 milhões de pessoas.
 
Leia mais em: http://canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=113051

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Produção de energia eólica cresce 77,1% em 2015, diz EPE

A produção de energia eólica no Brasil atingiu 21,6 TWh no ano passado, crescimento de 77,1% na comparação com 2014. A potência eólica atingiu 7.633 MW, expansão de 56,2%. Os dados são do balanço energético publicado nesta sexta-feira, 22 de julho, pela Empresa de Pesquisa Energética. O relatório traz em detalhes a contabilização da oferta, transformação e consumo final de produtos energéticos no Brasil, tendo por base o ano de 2015.
 
Segundo a EPE, a matriz elétrica ficou mais limpa em 2015, passando de 74,6% para 75,5%. Isto é explicado pela queda da geração térmica a base de derivados de petróleo e ao incremento da geração a base de biomassa e eólica, o que compensou a redução de 3,2% da energia hidráulica. Porém, a oferta interna de energia elétrica retraiu 8,4 TWh, queda de -1,3% em relação a 2014.
 
O consumo final de eletricidade no país em 2015 registrou uma queda de 1,8%. Os setores que mais contribuíram para esta redução foram o residencial (-0,7%) e o industrial (-5,0%). Em 2015, o total de emissões antrópicas associadas à matriz energética brasileira atingiu 462,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (Mt CO2-eq), contra 485,1 Mt CO2-eq em 2014.
 
Em 2015, a oferta interna de energia (total de energia disponibilizada no país) atingiu 299,2 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep), registrando uma redução de 2,1% em relação ao ano anterior. Parte desta queda foi influenciada pelo comportamento da oferta interna de petróleo e derivados, que retraiu 7,2% no período, em consequência do superávit nos fluxos de exportação e importação destas fontes energéticas. Contribuiu ainda para a queda da oferta interna bruta o enfraquecimento da atividade econômica em 2015, ano em que o PIB nacional contraiu 3,8%, segundo o último dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Clique aqui para ler o relatório completo.

Leia mais em: http://canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=113031

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Brasil não está barato e dólar deveria valer entre R$ 3,60 e R$ 4,00, diz economista do Goldman

O Brasil não está barato, disse o economista-sênior do Goldman Sachs, Alberto Ramos, que reside em Nova York, mas esteve recentemente no País. Para ele, o investidor estrangeiro está vendo com um certo "otimismo exagerado" o ajuste fiscal que tem sido proposto pelo governo de Michel Temer, deixando nas costas de um possível "choque de confiança" o fator que pode por de volta a economia nos trilhos.
Ele ressalta, no entanto, que é difícil saber se esse "choque de confiança", trazido pela "equipe econômica dos sonhos" montada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, será o suficiente para por em movimento um ciclo virtuoso de crescimento econômico, receita e melhorias na parte fiscal. Por enquanto, fica a dúvida: "Até que ponto o mercado vai continuar animado? Sem ajuste fiscal, os investidores vão querer aplicar no País?", questionou, durante palestra realizada neste mês, em São Paulo, pela Notre DamePara ele, esse "otimismo exagerado" aliado às condições monetárias acomodatícias no exterior (com a onda dos juros negativos nos mercados desenvolvidos) colocou o câmbio em um patamar de preocupação. "O real está ficando sobrevalorizado novamente", disse. Segundo o economista, o câmbio de equilíbrio para o Brasil está na faixa de R$ 3,60 e R$ 4,00. A casa dos R$ 3,30 deveria ser atingida somente quando as questões fiscais já estivessem endereçadas.
"E esse preço justo não é o justo para a economia. A economia está em uma depressão. O câmbio hoje deveria estar barato, competitivo. Quando os ajustes estivessem mais avançados e aparecessem os primeiros sinais de retomada da economia, aí sim o câmbio deveria se apreciar", complementou. Segundo ele, isso é fonte de preocupação porque pode evoluir para a desfuncionalidade que era vista durante os últimos anos do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, em que se tinha um câmbio sobrevalorizado, com uma política monetária muito restritiva e política fiscal muito acomodativa.
As preocupações sobre o atual patamar do câmbio somam-se às projeções dos próximos meses. Segundo Ramos, não parece que o dólar vai ficar na casa de R$ 3,30 durante muito tempo. Isso porque ele acredita que, se o impeachment for aprovado no final de agosto e o ajuste fiscal se provar mais substancial, a entrada de capital externo será brutal. Se os fatores convergirem para o caminho mais favorável, a entrada de capital vai levar o câmbio ainda mais para baixo e isso vai gerar um grande dilema para a política monetária e cambial, disse. "Vai ser um problema interessante ar o cambio para baixo e deixar um dilema a politica monetária e cambial; vai ser um problema interessante para o Banco Central resolver".
Ajuste fiscal: um fator sobreprecificado pelos estrangeirosPara ele, o ajuste fiscal está sobreprecificado pelo investidor estrangeiro. "É extremamente difícil de ser implementado e não dá para saber se o atual governo vai querer pagar o risco político de promovê-lo. No meu entender, o que o governo anunciou até agora foi muito pouco", em referência à meta do teto de gastos e reforma da Previdência.
Segundo o economista, a meta de teto de gastos é uma medida simples e atrativa por isso, mas é mais fácil de ser proposta do que ser implementada; já a reforma da Previdência, se for bem feita, vai apenas estabilizar o déficit previdenciário. "A reforma da Previdência não mexe em absolutamente nada na dinâmica fiscal nos próximos 3 a 5 anos. É mínima, mas é necessária, é urgente, só não dá para contar muito com isso para mexer na situação fiscal", disse.
Com isso, ele acredita sobra um resíduo muito pequeno para fazer o ajuste fiscal. "Isso só vai funcionar se tivermos muita sorte e a economia começar a ir muito bem, o que vai promover mais receita; ou se o governo adotar medidas fiscais de curto prazo e é isso que está faltando nesse momento", comentou.
Para ele, a interpretação mais benigna do atual momento é que o governo sabe que precisa fazer mais, mas o momento político não é o ideal, devendo então esperar a aprovação do impeachment no fim de agosto e da eleição municipal em outubro. Passadas essas duas "barreiras", deve-se endereçar questões do ajuste fiscal de curto prazo, que provavelmente envolverão um certo arrojo nos gastos. "Mas não sei se é essa a interpretação certa", disse.
Uma interpretação menos benigna disso é que o governo não vai pagar todo o custo político de fazer o ajuste, endereçando ajustes de médio prazo, com uma reforma da Previdência e a medida do teto dos gastos, que é muito boa, mas deixe para o próximo governo os ajustes mais pesados, porém necessários, disse. Segundo ele, o problema disso é que o País pode entrar em uma trajetória de 'gradualismo fiscal' e isso vai levar o Brasil para uma situação ainda mais dramática.
Segundo o economista, a questão é saber qual vai ser o custo político dessas reformas. "É uma questão política". O governo poderia aumentar a receita por meio da carga tributária, o problema é que ela já é elevadíssima no Brasil, então isso terá que ser resolvido por meio de um ajuste fiscal. "Só depois de cortar um pouco da expansão que foi vista nos últimos 15 anos que o governo em exercício terá legitimidade para vir à sociedade e aumentar mais impostos", comentou.

Leia mais em:  http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/5307755/brasil-nao-esta-barato-dolar-deveria-valer-entre-diz-economista

quinta-feira, 21 de julho de 2016

"Crexit": a bomba-relógio de US$ 75 trilhões que pode desencadear uma nova crise global

Os mercados se animaram até agora com a perspectiva de dinheiro barato dos Bancos Centrais. Porém, a S&P Global Ratings fez um alerta sobre os efeitos colaterais desta injeção de liquidez nos mercados mundiais, com uma crise podendo eclodir por conta disso, numa verdadeira "bomba relógio", como ressalta o  o portal americano CNBC.
De acordo com as projeções da agência, o montante da dívida corporativa vai subir dos atuais US$ 51 trilhões para US$ 75 trilhões. "Em condições normais, isso não seria um grande problema, desde que a qualidade do crédito permanecesse elevada, enquanto as taxas de juros e de inflação permanecem baixas e o crescimento econômico continua, conforme destaca a CNBC.
Contudo, ressalta o portal, a alternativa não é tão positiva uma vez que essas condições não devem persistir. Caso as taxas de juros subam e as condições econômicas piorem, a dívida corporativa norte-americana pode enfrentar um grande problema para ser gerida. A rolagem de títulos se tornaria mais difícil com alta da inflação e alta dos juros, enquanto uma desaceleração da economia poderia piorar as condições de negócios e fazer com que o pagamento da dívida fique mais difícil.
Neste caso, poderia acontecer o chamado "Crexit", ou a saída dos credores dos mercados de crédito, levando a uma piora repentina nas condições que podem desencadear outro susto financeiro. "O pior cenário seria uma série de grandes surpresas negativas provocando uma crise de confiança em todo o mundo", afirmou a S&P no relatório. "Estes acontecimentos imprevistos poderiam rapidamente desestabilizar o mercado, levando os investidores e credores a saírem de posições mais arriscadas. Se mal utilizado, isso poderia resultar em um colapso do crescimento do crédito, como o ocorrido durante a crise financeira global", completa.
Na verdade, a S&P considera que uma correção nos mercados de crédito parece ser "inevitável". A única questão é o grau. A agência mostra preocupação pelas indicações de que os investidores estão excessivamente dispostos em sua busca por rendimento comprando dívida corporativa de grau especulativo. Isto tem sido verdade não só nos Estados Unidos mas também na China, que tem usado empréstimos para estimular o crescimento, mas agora se encontra em uma encruzilhada econômica.
Apesar do crescimento da dívida, os bancos centrais têm sido avessos a colocar os freios. "Os bancos centrais permanecem com ideia de que o crescimento alimentado pelo crédito é saudável para a economia global. De fato, nossa pesquisa destaca que a flexibilização da política monetária tem, até agora, contribuído para o aumento do risco financeiro, com o crescimento dos empréstimos às empresas superando até o para economia global", diz a S&P.
Entre agora e 2020, é esperado que o fluxo da dívida cresça US$ 62 trilhões - US$ 38 trilhões em refinanciamento e US$ 24 trilhões em novas dívidas, incluindo títulos, empréstimos e outras formas.
A S&P Global Ratings ressalta que perto de metade das empresas pertencentes ao setor financeiro são consideradas "altamente alavancadas" e até 5% desse grupo tem resultados negativos ou fluxos de caixa. Já houve 100 defaults em 2016, o maior número desde a crise financeira. 
A China deve dar conta da maior parte do crescimento do fluxo de crédito, US$ 28 trilhões ou 45% dos US$ 62 trilhões esperados globalmente. Os EUA devem adicionar US$ 14 trilhões na conta, ou 22% e a Europa US$ 9 trilhões, ou 15%.

Leia mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/5341783/crexit-bomba-relogio-trilhoes-que-pode-desencadear-uma-nova-crise

quarta-feira, 20 de julho de 2016

FNO também poderá financiar projetos de energia renovável

Foi aprovado na última na última segunda-feira, 18 de julho, o financiamento a pequenas centrais hidrelétricas, parques eólicos, térmicas a biomassa e centrais fotovoltaicas, através do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, e o investimento em projetos de infraestrutura urbana, por meio do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia. O aval foi dado durante a 15ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, em Belém (PA). Com a decisão, o FNO passa a financiar até 60% do investimento total de empreendimentos voltados à geração de energia por aproveitamento das fontes de biomassa, pequenas centrais hidrelétricas, parques eólicos e centrais fotovoltaicas.
O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, presidiu a reunião do Condel-Sudam e defendeu que a Sudam, os governos estaduais e organizações trabalhem de forma integrada na busca por mais desenvolvimento da Amazônia. De acordo com o superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia da Silva, o órgão administra o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia, que disponibilizou recursos de aproximadamente R$ 4 bilhões para financiamentos nos últimos nove anos. O superintendente ressalta que o Ministério da Integração Nacional criou o Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento da Amazônia, com objetivo de ampliar ainda mais esses investimentos.
O Condel é responsável pelo desenvolvimento inter e intra regionais e prioriza a aplicação de políticas públicas voltadas para a promoção da economia e aplicação de incentivos e benefícios fiscais e financeiros. O próximo encontro do Conselho está previsto para o dia 11 de agosto. A reunião realizada em Belém contou com a presença do secretário nacional de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais, Djalma Bezerra Mello; dos vice-governadores do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins; de representantes do Banco da Amazônia; das Confederações Nacionais da Agricultura, do Comércio, dos Municípios, dos Trabalhadores no Comércio e dos Trabalhadores na Agricultura; e da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso.
Leia mais em: http://canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=112977

terça-feira, 19 de julho de 2016

Ano foi marcado pelo pior desempenho das maiores empresas

Em tempos de uma das mais severas recessões econômicas vividas pelo Brasil, empresários e executivos estão ávidos por qualquer sinal de que a crise começa a se dissipar — ou, pelo menos, parou de se aprofundar. A festa anual de premiação das empresas destacadas por MELHORES E MAIORES costuma ser um termômetro do ânimo da economia do país. E neste ano não foi diferente.

A 43ª edição do anuário de EXAME refletiu, sem dúvida, a gravidade da situação no país. Em 2015, a receita das 500 maiores empresas caiu, em termos reais, 4,6%, as dívidas subiram 12% e 178 000 empregos desapareceram nessas companhias. O lucro de 18 bilhões de dólares em 2014 virou prejuízo de 19 bilhões no ano passado.

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O cenário, portanto, ilustrava perfeitamente o encolhimento de 3,8% do produto interno bruto. Mas, mesmo diante de números tão ruins, os cerca de 850 empresários e executivos que se reuniram no dia 29 de junho no Teatro Santander, em São Paulo, deram mostra de que a confiança começa a voltar no setor produtivo.

O sinal positivo que muitos buscavam veio do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que discursou na abertura do evento. Para ele, a deterioração da fé no país é resultado de uma evidência: o crescimento da despesa e da dívida do setor público estava numa trajetória insustentável. Mas ressaltou também que os mercados já apontam para uma reversão de ânimo.

“Quando a confiança começa a voltar, o cidadão, que está em casa com medo de perder o emprego e não está consumindo, e o empresário, que está receoso e parou de investir, passam a se movimentar. A roda da economia volta a girar”, disse Meirelles.

Apesar do otimismo contido que permeou a festa, o consenso é que a retomada será lenta. Os mais recentes indicadores que medem a atividade econômica confirmam isso. Dados de maio indicam que o faturamento das empresas encolheu 3,8% em relação a abril. As montadoras encerraram o primeiro semestre com o menor nível de produção para o período desde 2004.

As vendas do comércio na cidade de São Paulo encolheram 11% nos primeiros seis meses do ano. De acordo com o boletim Focus, do Banco Central, os analistas de mercado projetam uma recessão de 3,3%. É ruim, mas a expectativa apurada quatro semanas antes era de -3,7%.

“Esta é uma fase de nossa vida corporativa que parece feita sob encomenda para empresas e pessoas fortes, com enorme capacidade de adaptação e resiliência, com coragem para investir e resistir ao impulso natural de se retrair e esperar”, disse o presidente executivo do Grupo Abril, Walter Longo, em sua saudação ao público na premiação.

O evento de EXAME também foi um momento de aproximação entre a iniciativa privada e o novo governo — além de Meirelles, estavam presentes o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira de Lima, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e o senador e presidente do PMDB, Romero Jucá. O presidente da Abril aproveitou para transmitir um recado aos políticos.

“Apostem na economia de mercado, na meritocracia e na liberdade de empreender, eliminando drasticamente a burocracia e a centralização exagerada de poder”, disse Longo. “A história tem nos dado provas de que só um país que estimula a livre-iniciativa tem condições de almejar melhores tempos.”
Produtividade

A trajetória em 2015 das empresas destacadas por EXAME mostra que é possível alcançar a excelência mesmo em épocas tão adversas. Uma das principais lições vem da Telefônica, ganhadora do título de Empresa do Ano, entre as 20 companhias que se destacaram nos segmentos da indústria, do comércio e dos serviços.

No Brasil desde 1996, a companhia espanhola chegou numa época em que o desafio era reduzir o custo da telefonia fixa e instalar telefones públicos a cada 600 metros em qualquer cidade que tivesse mais de 300 habitantes. Hoje, a empresa tem 100 milhões de clientes que usam o celular para quase tudo, menos para fazer ligações.

“O mundo é cada vez mais digital, e as pessoas precisam de conectividade”, disse Amos Genish, presidente da Telefônica, dona da marca Vivo. “O ano foi extraordinário para a Vivo porque consolidamos a empresa como líder do setor e avançamos na transformação digital com projetos que geram eficiência e simplificação em produtos, serviços e atendimento.”

Os bons exemplos não vieram apenas de companhias que atuam na indústria e nos serviços. No agronegócio, raro segmento que não deixou de dar notícias positivas mesmo no auge da crise, a grande vencedora é o Laticínios Bela Vista, dono da marca Piracanjuba. A empresa de Goiás, que processa 4,3 milhões de litros de leite por dia, tem investido no aumento da produtividade para ampliar as margens.

Assim como o Bela Vista, muitas empresas viram na crise a oportunidade para fazer uma revisão de seus processos e produtos e aumentar a eficiência. Ninguém gosta de crise, mas elevar a produtividade em meio a uma recessão como esta é um dos traços que distinguem as melhores empresas.

Leia mais em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1117/noticias/um-ano-para-esquecer

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Abradee: Medidas da Aneel mitigariam até 1,8 GWmed sobrecontratados em 2016

Se as medidas que a Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou em 21 de junho para mitigar a sobrecontratação no segmento de distribuição já estivessem em vigor, as concessionárias já teriam a capacidade de reduzir as sobras contratuais em cerca de 1,8 GW médios somente em 2016. O cálculo tem como base as estimativas da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica que indicam cerca de 800 MW médios referentes à carga que deixará o ACR rumo o ACL até o final do ano e de até 1 GW médio de negociações entre as concessionárias no novo mecanismo do MCSD.
Em 21 de junho, a Aneel aprovou alterações no sistema de trocas de energia dentro do MCSD para permitir reduções permanentes ou temporárias de contratos de energia nova. E no mesmo dia a agência autorizou a redução de contratos de compra e venda de energia existente em consequência da migração de consumidores especiais para o ACL e que deve entrar em vigor em 2017.
Segundo o presidente executivo da Abradee, Nelson Fonseca Leite, a entidade ainda trabalha para fechar uma atualização do volume de energia sobrecontratado neste ano. Em abril a estimativa estava em 6 GW médios acima da demanda projetada para 2016. “Nós estamos reavaliando [o volume de sobrecontratação] porque nós tivemos nos meses de abril e maio um mercado acima da expectativa das distribuidoras em decorrência das temperaturas, e isso influi muito no uso do ar condicionado e na demanda, principalmente nas classes residencial e comercial”, revelou o executivo.
Ou seja, caso as medidas anunciadas estivessem em vigor neste ano e tomando como base a expectativa de contratos de abril, as duas medidas da Aneel ajudariam em reduzir a sobrecontratação em cerca de 30% do excesso de contratos no ambiente regulado. Nelson Leite considera que essas duas ações do órgão regulador são positivas à medida que permitem o reconhecimento desses excedentes nas distribuidoras.
“Com a medida que permite a alteração no sistema de trocas dentro do MCSD para os contratos de energia nova estamos esperançosos que isso resolva boa parte do problema. Precisamos somente de uma ferramenta para que a CCEE possa operacionalizar. Temos a expectativa de que seja implantada até o final de agosto e assim já possa rodar na contabilização do mecanismo de compensação de sobras e déficits de julho”, acrescentou o presidente executivo da Abradee.
O executivo disse que não é possível indicar qual deverá ser o potencial de redução de contratos de energia existente em decorrência da migração de consumidores para o ACL. Isso  porque não se sabe se as condições vistas nesse ano continuarão no ano que vem, que é data para que a nova regra entre em vigor. De acordo com o balanço da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, somente de janeiro a junho as migrações de consumidores livres especiais e consumidores livres já somaram 690 adesões para um total de 2.516 agentes nessa categoria, ante os 1.826 registrados ao final de 2015.
O presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, também classificou as medidas como positivas por parte da Aneel e que a redução dos contratos de energia existente poderiam passar a valer já para 2016 e não apenas para 2017. E reforçou ainda que há muita coisa a se fazer. Principalmente, adotar medidas estruturais para o setor, apesar desta ser uma questão conjuntural pela queda de demanda em função da retração da economia.
Entre as medidas, ele aponta que, em sua opinião pessoal, a regulação do setor deveria permitir que as distribuidoras fossem responsáveis pela gestão de portfólio de contratos e que não seja necessário contratar energia que não necessita, pois o modelo, lembrou, não prevê a queda de demanda de um ano para outro. Além disso, um caminho possível de ser tomado é que as distribuidoras possam se transformar em empresas de infraestrutura com a liberalização do mercado para que os consumidores possam adquirir a energia de quem quiserem, tirando essa responsabilidade de contratação das concessionárias de distribuição.
 
Leia mais em: http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Regulacao_e_Politica.asp?id=112914

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Theresa May, a nova primeira-ministra britânica

A nova primeira-ministra da Grã-Bretanha, Theresa May, é considerada por muitos uma nova “Dama de Ferro”, que terá pela frente como desafio conduzir a saída do Reino Unido da União Europeia e unir seu partido conservador e um país profundamente dividido pelo Brexit.
A tarefa é gigantesca, mas Theresa May, segunda mulher a assumir o poder após Margaret Thatcher, acabou por se destacar como a única capaz de gerar consenso, provocando tranquilidade por sua competência e seriedade.
Apesar de ser eurocética por convicção, no início do ano decidiu se manter fiel ao primeiro-ministro David Cameron, que renunciou, e defender a permanência do país na União Europeia (UE).
Mas, se ela limitou-se a advogar pela causa o mínimo necessário, por outro lado continuou insistindo sobre a necessidade de reduzir a imigração, tema preferido entre os pró-Brexit, tornando-se alguém bem vista para ambos os grupos.
Theresa May, casada e com 59 anos, uma mulher alta e magra, com aspecto patrício, olhos muito expressivos, que destacam o cabelo curto e grisalho, está na ala mais à direita do partido conservador. No entanto, durante a campanha para o referendo abordou alguns temas sociais tentando conquistar os eleitores e também romper com a imagem de frieza.
No ministério do Interior, que ela ocupava desde 2010, adotou uma linha muito firme em temas como a delinquência, imigração ilegal ou pregadores islâmicos.
Ela não escapa às comparações com sua ilustre predecessora “Maggie” Thatcher, igualmente eurocética, competente, séria, com uma vontade de ferro. O tabloide The Sun a apelidou de “Maggie May”.
Mas ela parece mais próxima de uma Angela Merkel, a chanceler alemã, com quem compartilha o fato de ser filha de um reverendo, conservadora, pragmática, aberta ao compromisso, casada há muitos anos e sem filhos.
‘Uma mulher difícil’
“Theresa é uma mulher muito difícil”, comentou recentemente o ex-ministro Kenneth Clarke, deputado conservador.
“O próximo que vai perceber isso será Jean-Claude Juncker”, respondeu com humor, dando o tom das negociações de saída da UE com o presidente da Comissão Europeia.
Filha de um pastor anglicano, Theresa Brasier nasceu em 1º de outubro de 1956 em Eastbourne, cidade costeira do sudeste da Inglaterra. Após estudar na Universidade de Oxford, onde conheceu seu marido Philip, teve uma breve passagem pelo Banco da Inglaterra e iniciou sua carreira política em 1986, quando foi eleita vereadora do distrito londrino de Merton.
Após duas derrotas em eleições legislativas, foi eleita em 1997 deputada conservadora pelo próspero distrito de Maidenhead, em Berkshire (sul da Inglaterra
De 2002 a 2003 foi a primeira mulher a ocupar o cargo de secretária-geral do partido conservador.
De 1999 a 2010 ocupou diversos cargos no gabinete de porta-vozes conservador, quando o partido esteve na oposição.
Com a eleição de Cameron para primeiro-ministro em 2010, foi designada ministra do Interior, cargo que ocupou por seis anos, e após uma nova vitória eleitoral conservadora.
Sóbria e discreta, ela diz que prefere evitar programas de televisão, almoços e fofocas nos bares do Parlamento.
“Ela tem uma incrível capacidade de trabalho e é muito exigente”, diz um de seus colegas, sob condição de anonimato.
“Ela odeia o risco e é alguém de confiança”, ressalta.
Seus cidadãos entrevistados pela AFP foram unânimes nos elogios: “calma”, “trabalhadora”, “reservada, mas muito acessível”… “Lembra Margaret Thatcher de certa forma, com uma determinação muito forte, ela sabe o que quer”, afirma Christine Mason, proprietária de um pub em Maidenhead.
No entanto, fica devendo um pouco em termos de calor humano e em comunicação, que ela se compromete a corrigir: recentemente entregou à imprensa uma série de fotos pessoais, durante seu casamento, ou ainda jovem e nos braços de seu marido. Este último esteva ao seu lado para abraçá-la na frente de todo o planeta na saída da reunião em que a sua nomeação foi definida na segunda-feira.
Theresa May diz que gosta de caminhar e cozinhar – e afirma ter mais de cem livros de receitas. E seu classicismo em termos de vestimenta é mitigado por sapatos extravagantes, com estampas de leopardo, sua marca registrada.

Leia mais em:  http://istoe.com.br/theresa-may-a-nova-primeira-ministra-britanica/

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Bernie Sanders declara apoio a Hillary Clinton nos EUA

O senador americano Bernie Sanders (Vermont) reconheceu, nessa terça-feira, a vitória da ex-secretária de Estado Hillary Clinton nas prévias do Partido Democrata para a Presidência da República e declarou que vai apoiar a candidatura dela. “Estou apoiando Hillary Clinton”, disse Sanders ao lado de Hillary. “Ela é a melhor candidata que nós temos”, completou.
As prévias terminaram em junho, mas Sanders estava relutando em manifestar o seu apoio, pois queria emplacar algumas de suas propostas de campanha na plataforma do partido para as eleições. O senador passou os últimos dias em intensas negociações com integrantes do Partido Democrata e do staff de Hillary.
Com a aceitação de algumas propostas de Sanders, ele concordou, finalmente, em apoiá-la formalmente. Entre elas está o aumento do salário mínimo federal no país, a expansão dos programas de assistência à saúde, os projetos para criação de empregos e para a realização de obras de infraestrutura. Sanders e Hillary também concordaram com propostas para a defesa dos direitos dos trabalhadores, de homossexuais, de negros, de igualdade de direitos no trabalho a mulheres e com políticas para a redução do porte de armas no país.
“Nós reconhecemos que há muito por fazer no país. Há muita pobreza nesse país”, declarou Sanders num discurso ao lado de Hillary. O senador também apontou para os riscos do empresário Donald Trump, que venceu as prévias do Partido Republicano. “Se Donald Trump for eleito, não teremos o aumento do salário mínimo, que está nos US$ 7,25 de fome”, disse.
Para Trump, que venceu as prévias do Partido Republicano à Presidência da República, Sanders se vendeu para Hillary. “Estou surpreso que Bernie Sanders não tenha sido verdadeiro com ele mesmo e com os seus apoiadores. Eles não estão contentes que ele tenha se vendido”, afirmou Trump por meio de sua conta no twitter.
O empresário reclamou publicamente do apoio de Sanders a Hillary, pois, nos últimos dias, vinha dizendo que o senador estava certo ao criticá-la. Trump também via pontos em comum entre a sua campanha e a de Sanders, como a crítica aos tratados de livre comércio. Ambos acreditam que esses acordos estão tirando empregos da classe trabalhadora americana. Mas as plataformas de campanha de Trump e de Sanders são bastante diferentes, com o primeiro pendendo para a extrema direita e o segundo, para a esquerda.

Leia mais em: http://www.valor.com.br/internacional/4631907/bernie-sanders-declara-apoio-hillary-clinton-nos-eua

terça-feira, 12 de julho de 2016

Plano de operação do sistema elétrico para os Jogos Olímpicos entra na pauta da Aneel

O plano de operação do sistema elétrico para os Jogos Olímpicos Rio 2016, elaborado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico para a cidade sede e também para as cidades onde ocorrerão as partidas de futebol, deverá ser aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica na reunião da diretoria que acontece nesta terça-feira, 12 de julho. O plano indica as ações e medidas a serem adotadas pelo ONS e agentes do setor com a finalidade de ampliar a segurança elétrica nas cidades dos eventos e, em especial, nos corredores que atenderão os estádios de futebol.

De acordo com o relator do processo, o diretor José Jurhosa, as ações preveem uma série de medidas a serem tomadas pelas empresas de geração, transmissão e distribuição nas instalações envolvidas com o atendimento aos locais dos jogos. Além do Rio de Janeiro, que será a sede das Olimpíadas, haverá partidas de futebol nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo. O evento ocorrerá no período de 5 a 21 de agosto e as empresas de GTD deverão preparar esquemas de prontidão e sobreaviso adequadamente dimensionadas para fazer frente à ocorrências de grande porte.

"O restabelecimento do suprimento de energia aos locais dos Jogos Olímpicos 2016 deverá ser prioritário e também considerar a rede de distribuição como parte integrante do tronco de recomposição, cuja fase fluente será iniciada em uma usina de autorrestabelecimento, passando pela energização de linhas de transmissão até o atendimento das cargas consideradas prioritárias", apontou o diretor em relatório.

Ainda com relação ao Jogos, nesta segunda-feira, 11 de julho, foi sorteado o diretor Reive Barros para relatar sobre a liberação de recursos para a Light implementar seu plano de operação para os jogos, visto que eles ocorrerão em sua área de concessão. A empresa pediu quase R$ 29 milhões para realizar os planos de manutenção, operação, TI e segurança cibernética, geração e segurança empresarial. Os recursos serão enviados à Conta de Desenvolvimento Energético e precisam de autorização da Aneel para repasse à Light. O tema deverá ser deliberado pela diretoria em breve.

Leia mais em: http://canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Regulacao_e_Politica.asp?id=112847

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Incerteza permanece quanto ao sucesso do leilão de transmissão


Em um contexto totalmente oposto ao atual momento dos geradores; na transmissão sobram oportunidades de investimento. Nesta semana, a agência reguladora aprovou o edital de mais um mega-leilão. Em 2 de setembro, serão licitados 6.600 km de linhas e 6.750 MWA em capacidade de subestações que, na previsão da Aneel, exigirão R$ 11,8 bilhões em investimentos. Em disputa estarão um contrato de concessão de 30 anos e uma receita que, se somada, pode chegar a R$ 2 bilhões anuais.
 
"É um leilão desafiador como tem sido os outros", comentou Claudio Sales, presidente do Instituo Acende Brasil. Ele reconhece que houve evoluções importantes para essa disputa, que na sua visão eram causas dos fracassos anteriores. Destacou o fato do BNDES voltar a financiar até 70% dos projetos e o prazo de até 60 meses para operação das obras como pontos positivos, mas lamentou a redução da taxa de retorno, que caiu de 9,5% para 8,5%. "O risco em relação ao retorno é um ponto que ainda acho ameaçador. Revela que o leilão ainda não se afastou totalmente de uma armadilha.... Isso nos deixa com bastante incerteza quanto ao sucesso do leilão."
 
É inegável o esforço feito pela equipe da Agência Nacional de Energia Elétrica para tentar atrair novamente os investidores aos certames. Contudo, o problema se mostra muito mais desafiador e se complica a cada novo fracasso. Afinal, lotes vazios comprometem o planejamento e a segurança do sistema ao limitar o escoamento da produção de energia já contrata. A consultora Thais Prandini, diretora da Thymos Energia, lamentou as condições apresentadas no edital e disse que esperava coisa melhor. "Imaginava que haveria alguma metodologia nova, alguma coisa que realmente reestruturasse o leilão. Fizeram apenas pequenos ajustes." Para ela, o certame não será diferente do realizado em abril, quando cerca de 40% dos lotes não tiveram interessados.
 
Na opinião de Joisa Dutra, diretora do Centro de Regulação em Infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas, o verdadeiro problema dos leilões de transmissão ainda não foi abordado adequadamente. Ela, que já foi diretora da Aneel, reconhece os esforços da agência, mas acredita que uma solução estrutural para os certames precisa ser melhor estudada. A especialista criticou a metodologia de lotes condicionantes e lotes condicionados, pois acha que isso pode prejudicar ainda mais o sucesso da licitação. "Quando o primeiro lote não sai, cai todo o conjunto... Talvez tivessem outros instrumentos." Joisa, contudo, entende que o setor está em um momento político melhor, com novas pessoas dispostas a enfrentar os problemas.
 
A decomposição dos empreendimentos em lotes menores foi a estratégia encontrada pela agência para atrair novos investidores, já que as grandes empresas espanholas e a Eletrobras não têm mais figurado nas disputas por conta da difícil capacidade financeira. Segundo Mario Miranda, presidente da Associação Brasileira de Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica, a média dos últimos certames tem sido de "meio proponente por lote", o que mostra a aversão ao risco dos investidores. Para ele, a indefinição em relação as regras de indenização das transmissões e a incerteza quando aos reais riscos de licenciamento ainda prejudicam os negócios nesse segmento.
 
Por outro lado, Miranda, assim como Sales, elogiaram a subdivisão dos lotes. "A questão da Aneel eleger os projetos condicionantes e condicionados é muito importante, porque mostra que sem determinada obra não adianta dar continuidade a outra. Isso demonstra inteligência nessa aplicação", disse o presidente da Abrate. "Esse conceito de lotes é uma novidade importante que faz bastante sentido", concordou Sales.
 
A reportagem procurou investidores de menor porte para sentir o apetite do mercado. A diretora Comercial da espanhola Cymi Masa, Tatiana Vaccani, que conquistou projetos em leilões realizados em 2014 e 2015, disse que pretende participar da disputa em setembro, mas evitou fazer comentários detalhados uma vez que a empresa ainda está estudando a nova metodologia de encadeamento dos lotes. Da mesma forma, o diretor corporativo do grupo espanhol ACS Industrial, Jaime LLopis, disse que quer continuar ativos nos certames. "Da nossa parte é um setor que temos vontade de continuar fazendo presença, mas estamos analisando essa inovação da maneira de apresentar os lotes." A empresa sagrou-se vencedora de leilões em 2015 e em 2016. Em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta semana, a gigante Taesa, veículo de investimentos em transmissão do grupo Cemig, também confirmou presença na disputa.
 
Um bom termômetro para saber o interesse dos participantes é olhar para as negociações que ocorrem nos bastidores. O diretor de GTD da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Newton Duarte, disse que está otimista. "Estamos detectando através de propostas para a indústria que novos players devem participar desse leilão." "Estou vendo um interesse muito grande. O setor está mais ativo que o de geração...No caso da transmissão, vejo um quadro mais estável e com oportunidades concretas", concluiu.

Leia mais em:  http://canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Planejamento_e_Expansao.asp?id=112825

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Payroll supera expectativas do mercado em 107 mil postos; taxa de desemprego vai para 4,9%

O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos divulgou, na manhã desta sexta-feira (8), que 287 mil novos postos de trabalho foram criados na maior economia do mundo em junho, ante expectativas de 180 mil vagas. Foi o melhor resultado em oito meses, após maio registrar o pior desempenho desde 2010. A taxa de desemprego, por sua vez, subiu de 4,7% para 4,9%, enquanto estimava-se 4,8%.
Os números surpreenderam as expectativas dos especialistas, que já apontavam para uma evolução mais robusta em comparação com os números apresentados nos meses anteriores. Vale destacar que os números de maio foram revistos de 38 mil vagas para 11 mil. O mais recente relatório de emprego também confirma a recuperação da economia americana em ritmo moderado, de modo continuado e estruturado ao longo dos últimos sete anos.
No setor manufatureiro, os payrolls apresentaram uma alta de 14 mil postos depois de queda de 16 mil no mês anterior. 
O mercado sempre observa com atenção os relatórios de emprego dos EUA à espera de indicações sobre uma recuperação mais forte ou mais fraca da economia do país. Se os dados vêm mais altos do que o esperado as interpretações são de que a chance do Federal Reserve elevar os juros mais cedo este ano aumentem.

Leia mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/5290335/payroll-supera-expectativas-mercado-107-mil-postos-taxa-desemprego-vai

quinta-feira, 7 de julho de 2016

FMI afirma que um recessão global é improvável, apesar da do Brexit

Uma nova recessão mundial é improvável, apesar das fortes turbulências geradas pelo voto do Brexit no Reino Unido e no resto da Europa, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em uma entrevista exclusiva à AFP.
A votação britânica a favor da saída da UE revela, além disso, um certo desencanto do cidadão britânico, o que deve levar a União Europeia a ser mais transparente, segundo palavras de Lagarde.
"Esta é uma das principais fontes de perigo por ora, mas não acreditamos que uma recessão mundial seja muito provável", afirmou, ao ser indagada sobre o impacto da decisão britânica.

leia mais em: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20160707/fmi-afirma-que-recessao-global-improvavel-apesar-brexit/390808

quarta-feira, 6 de julho de 2016

EPE: 2º LER tem 1.192 projetos eólicos e fotovoltaicos com 33.225 MW cadastrados

A Empresa de Pesquisa Energética cadastrou 1.192 projetos para o 2º Leilão de Reserva, previsto para ocorrer no dia 28 de outubro. Ao todo são 799 projetos de energia eólica e 393 de energia solar fotovoltaica, somando 33.225 MW em capacidade instalada. A Bahia é o estado com a maior oferta de projetos eólicos, com 242 empreendimentos, que totalizam 6.216 MW em capacidade instalada. O estado ainda tem 97 projetos fotovoltaicos com 2.855 MW.

O Rio Grande do Norte aparece em segundo lugar, com 206 projetos eólicos, que somam 5.118 MW, e 56 fotovoltaicos, com 1.610 MW. O Rio Grande do Sul tem 127 projetos eólicos com 3.087 MW e o Ceará, 71 projetos eólicos (1.955 MW) e 26 fotovoltaicos (746 MW). No mato Grosso do Sul foram cadastrados 1.220 MW de 221 projetos fotovoltaicos. Além destes estados, ainda existem projetos cadastrados no Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Um primeiro LER estava marcado para acontecer em julho, mas não ocorrerá, segundo o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Ele disse, no entanto, que o leilão de outubro estaria mantido. De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Eduardo Azevedo, leilão continuará sendo do tipo reserva e deverá contar com as fontes solar e eólica. Portaria com as diretrizes do leilão deverá ser publicada em um mês.

Leia mais em:  http://canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Planejamento_e_Expansao.asp?id=112749

terça-feira, 5 de julho de 2016

Barack Obama mostra por que a hora de empreender é agora

As mudanças na economia fazem futuros empreendedores de todo o globo terem receio de levar seu sonho adiante. Esse é, por exemplo, o caso de muitos brasileiros atualmente. Porém, não precisa ser assim. Pelo contrário: o empreendedorismo tem o poder de mudar essa situação, trazendo crescimento e prosperidade para os países. Ele cria mudança, e não apenas mais corporações no mercado.
Quem defende esse posicionamento é ninguém menos que o presidente americano Barack Obama. No evento Global Entrepreneruship Summit 2016, sediado no Vale do Silício, ele conversou com empreendedores sobre a importância de criar negócios – um dos participantes do painel era Mark Zuckerberg, criador da rede social Facebook.
“Vocês [empreendedores] são os que constroem pontes, são a cola que une tudo, (...) que pode ajudar a liderar o caminho para um mundo mais próspero, que gere oportunidades para todos”, afirmou o presidente dos Estados Unidos.
Além de Obama e Zuckerberg, outros três empreendedores participaram da discussão: Mai Medhat, engenheira de software egípcia que criou a Eventtus, loja virtual para quem organiza eventos; Jean Bosco Nzeyimana, de Ruanda, fundador da Habona Limited, que usa biomassa e produtos ambientais descartados para produzir combustíveis sustentáveis; e a peruana Mariana Costa Checa, da Laboratoria, que oferece educação e ferramentas para mulheres de baixa renda trabalharem no setor digital.
Veja, a seguir, o que Obama tem a dizer sobre como a iniciativa empreendedora pode mudar o mundo, por mais sombrio que o quadro atual pareça:

O empreendedorismo estimula o “pensar diferente”

A primeira maneira pela qual o empreendedorismo pode transformar a situação atual é óbvia para os que conhecem o mundo dos novos negócios: por meio da criação de uma cultura que valoriza a criatividade e a inovação.
“[Uma cultura] na qual nós não apenas olhamos para as coisas do jeito que elas sempre foram, mas sim pensamos: ‘como elas poderiam ser? Por que não? Vamos fazer algo novo’”, resume o presidente americano. Isso é especialmente verdade quando falamos de negócios que possuem a inovação no seu DNA, como as startups.
“Para mim, empreendedorismo é criar mudança, e não apenas companhias”, completa Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. “Os empreendedores mais eficientes que eu encontrei se importam profundamente com uma missão e uma transformação que eles tentam criar. Muitas vezes eles não começam pensando em montar uma empresa.”

O empreendedorismo faz os países crescerem

Segundo o presidente Barack Obama, o poder do empreendedorismo em transformar a situação vigente nunca foi tão importante. Ter ideias e criar novos negócios é a chave para que os países saiam de situações ruins e possam alcançar a prosperidade – afinal, é preciso fazer diferente para virar o jogo. E, pensando no que falamos no item anterior, quem melhor do que o empreendedor para isso?
“No mundo de hoje, em que as economias passam por mudanças dramáticas; em que negócios não param nas fronteiras; em que tecnologia e automação transformam virtualmente toda a indústria e mudam a forma como as pessoas se organizam e trabalham, o empreendedorismo permanece como a ferramenta para o crescimento”, afirma Obama.

O empreendedorismo diminui a pobreza

Além de mudar indústrias inteiras e atacar desafios globais, os negócios próprios também mudam a realidade empregatícia: pessoas que criam empresas próprias garantem não apenas seu próprio sucesso, mas também criam o meio de sustento para seus empregados e fornecedores, por exemplo.
“A habilidade de transformar uma ideia em realidade – virando uma startup, um pequeno negócio – cria trabalhos que pagam bem; coloca economias emergentes no caminho da prosperidade; e empodera pessoas a se unirem e atacarem os problemas mundiais mais urgentes, da mudança climática até a pobreza”, diz o presidente americano.

O empreendedorismo inclui aqueles que sofrem preconceito

Um negócio próprio pode surgir de duas maneiras: por oportunidade – quando o empreendedor analisa uma tendência e resolve investir nela – ou por necessidade – quando é preciso ter um negócio próprio pela falta de outras opções.
Essa segunda forma de empreender é especialmente verdade para os que sofrem preconceito: segundo Obama, pessoas que antes eram “banidas da ordem social existente” e que “não são parte do ‘clube dos velhos garotos’” criam empreendimentos para buscar mais qualidade de vida.
Como exemplo, o presidente americano cita as mulheres e os negros, que fogem de um mercado de trabalho que pode remunerá-los menos em comparação a outros empregados. “O empreendedorismo oferece um caminho positivo para jovens que buscam a chance de fazer algo de si mesmos, dando a chance de contribuir e liderar (...). O empreendedorismo dá a chance às pessoas de realizar seus próprios sonhos e criar algo maior do que elas mesmas”, completa Obama.
Um estudo global mostra que a desigualdade salarial entre homens e mulheres só será superada no ano de 2133, enquanto os negros brasileiros com ensino superior ganham 47% a menos do que brancos com o mesmo grau de instrução. No nosso país, vale lembrar, os negros já são a maioria no mundo empreendedor.

Leia mais em: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/barack-obama-mostra-por-que-a-hora-de-empreender-e-agora

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Consumo de energia crescerá 3,8% ao ano até 2025, diz EPE

A Empresa de Pesquisa Energética publicou nesta sexta-feira, 1º de julho, o consumo nacional de energia elétrica verificado em maio, que apresentou variação positiva de 0,8% na comparação com igual mês do ano anterior, com taxas positivas nos segmentos residencial 3,5% e comercial (0,6%) e taxa negativa no segmento industrial (-3,2%). A EPE ainda revisou suas projeções de demanda para o horizonte 2015/2025. A nova taxa média prevista de crescimento é de 3.8% ao ano.
 
As premissas utilizadas, explicou a EPE, consideram a lenta recuperação dos países desenvolvidos e desaceleração da China, com impacto sobre o crescimento da América Latina via preço das commodities. No âmbito nacional, os ajustes das contas do governo e a baixa confiança dos agentes tendem a limitar o crescimento nos anos iniciais. No horizonte 2015/2025, a EPE calcula crescimento de 3,2% no segmento industrial, 4% no residencial e de 4,5% no comercial. O Brasil deverá chegar 2025 com o consumo batendo 677 TWh. Clique aqui para ler os dados completos sobre o consumo de maio e as projeções revisadas para cada submercado até 2025.
 
Leia mais em: http://canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=112715

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Produção industrial fica estável em maio, ante abril

A produção da indústria nacional ficou estável em maio, na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais, informa a pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, a produção aumentou 0,2% sobre março, dado revisado de uma alta inicialmente prevista em 0,1%.
O resultado de maio veio ligeiramente abaixo da média estimada por 23 analistas consultados pelo Valor Data, de alta de 0,1%. O intervalo das estimativas variou de queda de 0,5% a alta de 1,1%.
Ainda assim, com o desempenho de maio, a atividade completou três meses sem leituras negativas. De acordo com o IBGE, esta é a melhor sequência do setor desde o período entre abril a agosto de 2012, quando foram cinco meses de taxas positivas seguidas.
Na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou expansão de 0,6% no trimestre encerrado em maio de 2016, interrompendo a trajetória de queda iniciada em outubro de 2014.
Além disso, após queda de 11,5% no primeiro trimestre, a indústria caminha para um recuo menor no segundo trimestre. O bimestre abril e maio acumula perda de 7,3%, na comparação com igual período do ano passado. No quarto trimestre do ano passado a retração foi de 11,7%, ante igual período do ano anterior.
Ante maio do ano passado, porém, a queda chegou a 7,8%. O recuo foi maior que o registrado em abril, quando a indústria perdeu 6,9%, porém, menor que todas as taxas mensais do primeiro trimestre. Na comparação anual, são 27 taxas negativas seguidas. Em maio do ano passado, nesse mesmo tipo de confronto, a queda foi de 8,5%.
No ano, a produção industrial cai 9,8% e, em 12 meses, recua 9,5%. Nos 12 meses encerrados em abril, a queda foi de 9,6%. É a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3).
"Há um cenário melhor do que observado ao longo de 2015, mas ainda assim não nos dá uma reversão do cenário negativo da indústria, até porque as perdas passadas são muito importantes", afirmou o gerente da coordenação de indústria do IBGE, André Macedo.
Categorias econômicas
Em maio ante abril, houve aumento de produção em 12 dos 24 segmentos pesquisados pelo IBGE. As maiores altas ocorreram em outros equipamentos de transporte (9,5%), veículos (4,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos (4,3%), perfumaria (3,6%) e metalurgia (3,4%). Já as principais quedas ficaram com fumo (-12,7%), coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%), produtos alimentícios (-7%) e máquinas e aparelhos e materiais elétricos (-3,7%).
Na mesma comparação, a produção de bens de capital aumentou 1,5%, feitos os ajustes sazonais. Já a produção de bens intermediários caiu 0,7%, enquanto a de bens duráveis teve alta de 5,6%. A fabricação de bens semi e não duráveis recuou 1,4%.
Ante maio do ano passado, a produção de bens de capital diminuiu 11,4%. Já a produção de bens intermediários caiu 8,1%, enquanto a de bens duráveis teve queda de 17,4%. A fabricação de bens semi e não duráveis recuou 2,1%.
Em 12 meses, a produção de bens de capital recua 26,9%. Já a produção de bens intermediários caiu 7,6%, enquanto a de bens duráveis teve queda de 22,4%. A fabricação de bens semi e não duráveis recuou 4,9%.

Leia mais em: http://www.valor.com.br/brasil/4621271/producao-industrial-fica-estavel-em-maio-ante-abril