Ao divulgar o primeiro boletim por volta da 0h30 (3h de Brasília), a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibsay Lucena, afirmou que, com 74,25% dos votos, a MUD já havia garantido 99 cadeiras de maneira "irreversível", contra 46 do PSUV do presidente Nicolás Maduro.
Restavam ainda 19 cadeiras a terem seus votos finalizados. Opositores vinham postando em suas contas no Twitter que conquistaram 113 deputados ao final da contagem.
Visivelmente abatido, Maduro foi à TV em cadeia nacional logo após a divulgação dos resultados. Disse que aceitaria os resultados e voltou a acusar a oposição de promover uma "guerra econômica" contra o seu governo.
"Reconhecemos e aceitamos esses resultados adversos e dizemos que a Constituição foi cumprida na Venezuela", disse Maduro. "Chamo nosso povo a reconhecer em paz esse resultado."
Segundo Maduro, foi graças à Constituição elaborada pelo ex-presidente Hugo Chávez que a oposição conseguiu eleger uma maioria para a AN. "Administrem muito bem esse triunfo e cessem a guerra econômica contra a economia e contra o nosso povo", afirmou.
Para ele, os "danos humanos e políticos dessa guerra econômica que criou essa oposição" explicam a derrota de seu partido na eleição de domingo.
"Eu me sinto tranquilo com a minha consciência e com a minha alma. Porque fiz tudo o que poderia ter feito para proteger o nosso povo e fomos leais ao nosso comandante Hugo Chávez", afirmou.
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