terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Light reforça sua operação para enfrentar período de chuvas e vento

A Light divulgou pacote com ações para prevenir a queda na transmissão de energia e de emergências para minimizar os efeitos das tempestades de verão. Para a distribuidora que atende o Rio de Janeiro e outras 30 cidades no Estado, o El Niño deve trazer temperaturas e eventos climáticos extremos, o que pode provocar rajadas de vento, derrubar árvores e outros objetos sobre a rede.
"No verão do Rio de Janeiro naturalmente as ocorrências sobem, com o El Niño a tendência é que tenham uma severidade maior e isso traz uma preocupação maior", afirmou superintendente de distribuição da Light Dalmer Alves.
Nessa estação do ano, o consumo de energia no Rio aumenta cerca de 35% e, segundo Alves, "há uma série de ligações clandestinas que sobrecarregam a rede e faz com que ela se desligue". A concessionária calcula que a conta de luz poderia ser até 17% mais barata caso as ligações clandestinas fossem reduzidas. Atualmente, 40% da energia distribuída aos consumidores de baixa tensão é perdida por causa de furtos.
O Plano Verão 2016 conta com aumento de 40% no número de pessoas em campo e 60%, nos atendentes do call center. O plano de crise divulgado por Alves tem seis níveis de contingência. Em dias críticos, quando ocorrências de chuva forte estão previstas, o número de equipes em campo pode ir de 205 (turno nos dias normais) para 287 times alocados em pontos estratégicos. A gestão em tempo real dos serviços recebeu reforço de 30%, disse a Light.
Entre outras iniciativas estão o uso do Waze para estabelecer o caminho mais rápido dos técnicos para chegar até a ocorrência e atendimentos por moto, nesse caso, porém, o técnico nem sempre consegue fazer todos os reparos.
Questionado por jornalistas, Alves afirmou que não há previsão de racionamento de energia no verão. Na abertura da apresentação do Plano Verão para a imprensa, a nova presidente da Light, Ana Marta Horta Velloso, disse que "tudo indica que o pior do regime hidrológico já passou", mas evitou se aprofundar no assunto.
Para 2016, "esperamos ter energia mais em conta na compra, e ocorrendo isso a agência reguladora vai repassar [o preço menor] para o consumidor", disse Ana Marta, lembrando que as tarifas dependem de autorização da Aneel.

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