Considerado um dos poucos indicadores positivos no atual cenário
econômico, o superávit da balança comercial brasileira deve praticamente
dobrar em 2016 na comparação com este ano. Segundo estimativa média de
23 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor,
o saldo positivo das trocas de bens com o exterior será de US$ 33,4
bilhões no próximo ano, bem acima dos US$ 16,6 bilhões registrados de
janeiro até a terceira semana de dezembro deste ano. Se confirmado, esse
será o melhor resultado para o indicador desde 2007.
Segundo o presidente da Associações de Comércio Exterior do Brasil
(AEB), José Augusto de Castro, a substituição de importações, por conta
do real desvalorizado, pesará na diminuição das compras externas, que
deve ocorrer em todas as categorias de uso. O que vai fazer a maior
diferença, porém, será a retração da economia. Em suas estimativas, os
desembarques de matérias-primas e bens intermediários vão cair 7,9%
sobre este ano. Bens de capital terão queda de 11,8% e bens de consumo,
7,8%.
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