A decisão do Reino Unido de sair da União Europeia nem foi concretizada e já está gerando consequências.
A incerteza disparou, as projeções de crescimento e emprego foram
cortadas e o banco central do país reagiu com corte de juros para a
mínima recorde de 0,25% e compras de títulos.
A boa notícia é que a perda de valor da libra esterlina em relação ao
dólar desde o referendo tornou os custos de Londres bem mais
competitivos.
A capital britânica perdeu o primeiro lugar e foi superada por Nova York
e Hong Kong no ranking das cidades mais caras para viver e trabalhar em
uma startup.
Os números divulgados recentemente
pela consultoria imobiliária Savills mostram uma queda de 11% desde
dezembro nos custos em dólar para acomodar um funcionário (em casa e no
escritório) em Londres.
Além da depreciação cambial, também pesou o enfraquecimento do mercado
imobiliário londrino, que há anos apresenta números chocantes de
valorização.
Um exemplo: Londres tem uma vaga de estacionamento à venda por nada menos do que 350 mil libras, o equivalente a 1,8 milhão de reais.
O Rio de Janeiro aparece na 20ª posição com custo anual de 19 mil dólares, um quinto do registrado pelas cidades mais caras.
O valor teve alta de 14% sobre o final do ano passado, balanço de dois
movimentos: para cima pelo recente fortalecimento do real e para baixo
pela queda do preço dos aluguéis devido à recessão.
Leia mais em: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/apos-brexit-londres-ja-nao-e-cidade-mais-cara-para-startups
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