Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central
decidiu não aumentar a taxa de juros, há três semanas, não foi discutida
em todas as dimensões a hipótese de uma crise financeira global. O que
parecia estar no horizonte era uma deflação mundial. O que se ouve
dentro do BC é que, com a piora dos últimos dias, pode haver tanto uma
crise como uma onda deflacionária.
Uma deflação pode, em tese, ajudar os esforços do BC para cumprir a
meta de inflação em 2017. Já uma crise financeira, a depender de sua
evolução, pode atuar em sentido contrário, uma vez que provocaria
desvalorização do real, com impacto nos preços internos.
O melhor cenário para o Brasil seria uma desinflação global que
obrigasse as economias avançadas, sobretudo a americana, a adotarem
políticas monetárias acomodatícias. Isso provavelmente derrubaria o
dólar no mundo todo. Um dólar mais barato não está hoje nas contas de
ninguém.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/financas/4432650/deflacao-global-pode-ajudar-brasil
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