sexta-feira, 17 de junho de 2016

Siemens e Gamesa se unem para criar mega empresa no mercado eólico

A Siemens e a Gamesa firmaram um acordo para fundir seus negócios no setor eólico, incluindo as unidades de operação e manutenção voltadas para o segmento. A ideia é criar uma empresa líder mundial na área. A Siemens terá 59% da nova companhia e a Gamesa ficará com os 41% restantes. Como parte do acordo, a Siemens pagará aos acionistas da Gamesa € 3,75 por ação. Segundo as empresas, a nova companhia, que terá sede na Espanha, manterá seu posicionamento nos mercados em que atua.
A nova empresa já nascerá com 69 GW instalados em todo o mundo, uma carteira de pedidos valorada em € 20 milhões e receitas de € 9,3 bilhões, segundo dados dos últimos 12 meses até março. Os negócios da Siemens e da Gamesa são complementares tanto em relação a presença geográfica, quanto em carteira de produtos e tecnologia. A nova companhia terá um alcance global nos principais mercados eólicos e presença industrial em todos os continentes. Enquanto os negócios da Siemens tem sólida posição nos mercados da América do Norte e no norte da Europa, os da Gamesa estão em mercado emergentes, como Índia e América Latina, assim como no Sul da Europa.
"A fusão dos ativos eólicos com a Siemens é um reconhecimento do trabalho realizado pela companhia nos últimos anos e uma confirmação de nossa aposta na criação de valor a longo prazo, mediante a geração de sinergias significativas e a expansão do horizonte de crescimento rentável. Hoje iniciamos uma nova etapa, criando junto com a Siemens um líder eólico mundial", comentou Ignacio Martín, presidente executivo da Gamesa.
Já o presidente e CEO da Siemens AG, Joe Kaeser, afirmou que a combinação dos negócios das duas empresas tem como base uma lógica industrial clara e um indústria crescente e atrativa. "Esta combinação de negócios nos permitirá oferecer maiores oportunidades e valor aos clientes e acionistas da nova companhia", declarou o executivo. Gamesa e Simens prevêem que suas sinergias gerem cerca de € 230 milhões anuais em termos de Ebit (Lucro Antes dos Juros e Tributos) após quatro anos do fechamento da operação, o que deve ocorrer no primeiro trimestre de 2017. A operação ainda está sujeita a aprovação dos acionistas da Gamesa e de órgãos competentes.

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