sexta-feira, 8 de junho de 2018

Holanda investe em primeira usina flutuante de energia solar

Enfrentando um momento crítico, onde está lutando para conter o uso de combustível fóssil e cumprir metas de redução de emissão de gases do efeito estufa após anos de baixo investimento em fontes de energia renováveis, a Holanda planeja transformar uma fazenda de algas no Mar do Norte em um grande parque de energia solar em alto-mar.

Um consórcio composto por produtores de energia, cientistas e pesquisadores planeja, em última instância, operar 2.500 metros quadrados de painéis solares flutuantes em 2021. O projeto-piloto, que receberá 1,2 milhão de euros em financiamento do governo e operará 30 metros quadrados de painéis neste verão testando equipamentos, condições climáticas, impacto ambiental e produção de energia.



A usina conta com apoio e financiamento do governo holandês e a expectativa é que seja inaugurada em, no máximo, três anos. O consórcio que projetou e desenvolveu o projeto afirma que esta usina flutuante poderá gerar energia limpa mediante painéis solares que serão instalados na plataforma no meio do mar, para assim compensar a escassez de terra na Holanda.

O grupo Oceans of Energy conta também com a colaboração da Universidade de Utrecht, que está fazendo uma investigação sobre a produção de eletricidade nessa usina. Se o projeto for bem-sucedido, é esperado que a produção de energia no mar seja 15% mais alta que a produzida por painéis instalados em terra.

O plano é deixar os painéis ancorados entre turbinas eólicas já existentes e conectados aos mesmos cabos, transportando energia eficientemente para os consumidores finais.

A busca pela energia renovável

A determinação holandesa em produzir energia renovável já se reflete na paisagem conhecida mundialmente pelos moinhos de vento. O país dos moinhos agora está repleto de hélices para produzir energia eólica.

O vento é um recurso abundante no país e a tradição de utilizar sua força continuará em voga. O esforço maior está em obter energia verde, sem interferir na produção de alimentos, criando sinergia entre natureza e operação industrial.

Atualmente, o governo holandês busca reduzir a extração de gás na província de Groninga, após a ocorrência de vários terremotos, e se propôs a reduzir o uso de gás de cozinha para que em 2050 tenha sido totalmente substituído por energia alternativa.


Leia mais em: https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2018/06/holanda-investe-em-primeira-usina-flutuante-de-energia-solar/33756

Nenhum comentário:

Postar um comentário